Escrito por: CUT Paraná

22 deputados do Paraná votaram pelo fim de mais direitos trabalhistas

Confira a lista de como cada um dos parlamentares do Estado decidiu sobre o seu futuro

Secom / CUT Paraná

Em meio à pandemia da Covid-19 a Câmara dos Deputados aprovou com 322 votos a Medida Provisória 905, conhecida como MP da Carteira Verde Amarela. A proposta, de Jair Bolsonaro, retira ainda mais direitos trabalhistas indo na contramão de todo o mundo que, neste momento de crise, busca ações de proteção ao emprego e à classe trabalhadora. 

No Paraná, 22 deputados foram favoráveis a medida, apenas seis votaram contra e outros dois não participaram da votação. A lista dos traidores dos trabalhadores e trabalhadoras está disponível no final do texto. 

A Media Provisória, provada na Câmara, agora seguirá para o Senado Federal. Lá, ela deverá ser votada até o dia 20 de abril. Caso contrário, ela caducará e perderá a validade. “Os nossos deputados já demonstraram que tem um lado e esse lado não é o do povo, não é o lado da classe trabalhadora. Nossa missão agora é pressionar os senadores para que votem não ou simplesmente não votem esta medida terrível em tempos normais e que agora ganha ainda mais dramaticidade por ser votada em meio à pandemia”, avalia o presidente da CUT Paraná, Márcio Kieller. 

Para o presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre, ainda dá para barrar a aprovação do que ele chama de ‘carteira da escravidão’ no senado. “Nós da CUT e do fórum das centrais sindicais já estamos buscando uma conversa com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para que a gente possa mostrar o desserviço que é essa medida provisória, como ela é descabida e, por isso, exigimos a sua imediata retirada”, afirmou o presidente cutista.

“É preciso que os trabalhadores e trabalhadores pressionem os senadores, liguem, escrevam, mandem mensagens na página do Senado, de maneira indignada, porque essa medida é um enorme retrocesso para a classe trabalhadora brasileira”, convocou Sérgio lembrando que o site Na Pressão é o instrumento que a CUT coloca a disposição de todos para mandar mensagens para os seus senadores. 

Em nota, a Executiva Nacional da CUT disse que Bolsonaro e deputados da base do governo agem contra o povo retiram direitos dos trabalhadores em plena pandemia.

“Não aceitamos que a classe trabalhadora pague pela crise econômica e pela pandemia. Vamos nos unir para defender nossas vidas e nossos direitos e gritarmos alto e bom som: chega de retrocessos; chega de retirada de direitos; por uma renda mínima e pela tributação da riqueza, dos lucros e dividendos. Fora Bolsonaro”, diz trecho da nota.

 

:: Confira os 10 piores itens da MP 905 e mande recados para os senadores barrarem

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Confira abaixo a lista completa:

 

VOTARAM A FAVOR DA RETIRADA DE MAIS DIREITOS:

Aline Sleutjes (PSL-PR) 

Aroldo Martins (REPUBLICANOS-PR) 

Christiane Yared (PL-PR) 

Diego Garcia (PODE-PR) 

FelipeFrancischini (PSL-PR) 

Filipe Barros (PSL-PR) 

Giacobo (PL-PR) 

HermesParcianello (MDB-PR) 

Leandre (PV-PR) 

Luisa Canziani (PTB-PR) 

Luiz Nishimori (PL-PR) 

Luizão Goulart (REPUBLICANOS-PR) 

Pedro Lupion (DEM-PR) 

Ricardo Barros (PP-PR) 

Roman (PSD-PR) 

Rubens Bueno (CIDADANIA-PR) 

Sargento Fahur (PSD-PR) 

Schiavinato (PP-PR) 

Sergio Souza (MDB-PR) 

Stephanes Junior (PSD-PR) 

ToninhoWandscheer (PROS-PR) 

Vermelho (PSD-PR) 

 

VOTARAM CONTRA A RETIRADA DE MAIS DIREITOS:

Aliel Machado (PSB-PR) 

Enio Verri (PT-PR) 

Gleisi Hoffmann (PT-PR) 

Gustavo Fruet (PDT-PR) 

Luciano Ducci (PSB-PR) 

Zeca Dirceu (PT-PR) 

 

ABSTENÇÕES:

Boca Aberta (PROS-PR)

Paulo Martins (PSC-PR)