Escrito por: CUT Paraná
Votação aconteceu nesta segunda-feira (13) no Conselho Estadual do Trabalho e do Emprego
A pressão exercida pela Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR) e pelas demais centrais sindicais que compõem o Conselho Estadual do Trabalho e do Emprego surgiu efeito. Nesta segunda-feira (13), em votação no órgão deliberativo, foi garantida a política de valorização do salário mínimo regional. A pressão opôs o Estado à política desenvolvida pelo Governo Federal.
O mínimo regional no Paraná após a votação manterá o parâmetro valorização a partir do cálculo do INPC + PIB, ficando da seguinte forma:
Os valores do piso regional paranaense, reajuste de 5,86% (INPC (4,48%) + PIB 2018 (1,32%) = 5,86%), com arredondamento, a partir de jan/2020: - Grupo I - R$ 1.383,80 (5,89%); - Grupo II - R$ 1.436,60 (6,01%); - - Grupo II - R$ 1.487,20 (5,96%); e - Grupo IV - R$ 1.599,40 (5,98%).- Dieese
Para o presidente da CUT Paraná, Márcio Kieller, a pressão exercida surtiu efeito e garantiu a valorização do piso. “A participação da CUT juntamente com as demais centrais sindicais no Conselho Estadual de trabalho e emprego do Paraná foi e é decisiva para que o conjunto das trabalhadoras e trabalhadores do Paraná”, afirmou.
Kieller também enfatizou a participação do Dieese na negociação. “Sempre com o indispensável apoio e suporte político, econômico e técnico do DIEESE continuam tendo um política de valorização dos seus salários. Politica essa que empenharemos para manter, mesmo com o Governo Bolsonaro indo na contramão, achatando o salário mínimo nacional, que seguia um período de importante valorização nos governos democráticos e populares de Lula e Dilma Rousseff. Ciclo que foi quebrado logo após o Golpe institucional e parlamentar, com o ilegítimo Temer não respeitando a política de valorização que devia seguir acordo”, completou.
“Parabéns à CUT e demais centrais por essa conquista. O Salário Mínimo Regional é graças a atuação da nossa central em parceria com as outras entidades e assim o Paraná tem o o maior salário mínimo regional do País”, concluiu Kieller.