Eleição contou com a participação decisiva da bancada CUTista
O Conselho Esatadual dos Direitos da Mulher (CEDM-PR) terá sua primeira presidenta negra. Ivanete Paulino Xavier, da Rede de Mulheres Negras, foi eleita para comandar o órgão até 2025. Além dela, a primeira conselheira transexual também foi diplomada, Bruna Ravenaga Braga dos Santos, da Associação de Travestis e Transexuais. Outra novidade é a venezuenala Rockmillys Palomo, a primeira conselheira imigrante da história do conselho.
“A articulação das mulheres da CUT foi fundamental para a eleição das conselheiras e agora na composição da mesa diretora. Vamos lutar pelo avanço nos direitos das mulheres, em busca da igualdade e do fim da violência de genêro”, apontou a secretária da mulher trabalhadora da CUT Paraná, Eunice Miyamoto.
Durante a primeira reunião da nova direção, a representante da Central, Marcia Oliveira, contestou políticas públicas adotadas pelo Governo do Estado. “Levamos a contrariedade das e dos profissionais da educacao e da comunidade escolar de várias escolas com o prejuizo pedagógicos e de formacao integral dos e das estudantes com o processo de militarização das escolas anunciada pelo governo Ratinho Junior. A intenção é de dobrar o número de escolas neste modelo que hoje conta com cerca de 200. Dentre os motivos de nossa contrariedade está o levantamento de vários problemas já relatados com escolas cívicos militares”, apontou.
Esta modalidade de escolas apresentam uma série de problemas e acumulam denúncias no Paraná. “Entre eles estão: fechamento do ensino noturno, rigidez e excesso de regramentos militares num espaço que deve ser livre e autônomo para promover a criatividade e aprendizado, fim da gestão democrática das escolas e o aprofundamento da exclusao de estudantes com dificuldades de aprendizagem e em diferentes etapas de adaptaçao em decorrência de necessidades educacionais especiais”, exemplificou Márcia. De acordo com ela, este assunto deverá ser pautado nas próximas reuniões do CEDM. A criação destas escolas foi uma decisão do Governador Ratinho Júnior a partir de um plano nacional estimulado por Jair Bolsonaro.