Escrito por: CUT-PR

CUT e demais centrais brigam por aumento real reunião do GT do Piso Regional

Central também reforçou a importância do combate ao assédio eleitoral nas empresas do Paraná durante encontro que faz parte da programação do Conselho Estadual do Trabalho

Na sexta-feira (14) aconteceu, em Curitiba, uma nova reunião do Conselho Estadual do Trabalho. O órgão, tripartite, é formado por representantes dos trabalhadores, do patronato e também do Governo do Paraná. No encontro, novamente, o Piso Mínimo Regional voltou a fazer parte dos debates. A CUT Paraná reiterou que a fórmula a ser aplicada em 2023 precisa conter aumento real para a classe trabalhadora.

De acordo com o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, neste primeiro momento há divergência entre os cálculos devem ser aplicados para definição do reajuste. “Nossa proposta é de reposição da inflação deste ano, que segundo estimativas deve ficar em 6% acrescido de aumento real com base no PIB de 2021, o que daria 4.6%”, explica Kieller. Contudo, a bancada patronal apresentou uma proposta de reposição de apenas 50% do INPC de 2022. “Vamos avançar nos debates e negociações, mas fato é que essa proposta é ultrajante”, completou.

Kieller ainda destacou durante a reunião a importância de as entidades patronais estarem envolvidas no combate ao assédio eleitoral. “O número de denúncias segue crescendo e não vemos a representação dos patrões trabalhando neste sentido. Quem nada faz, no mínimo, é cúmplice deste processo todo”, enfatizou.