Escrito por: CUT-PR
Primeira etapa de 2022 foi em Apucarana, região centro norte do Paraná
Na noite desta quinta-feira (24) foi retomada a Caravana da Esperança. O movimento, que pretende discutir o Paraná e o Brasil dos trabalhadores e das trabalhadoras, teve seu reinício em Apucarana, na região centro-norte do Estado. A CUT Paraná, a exemplo do ano passado, esteve presente neste movimento.
Centenas de pessoas lotaram o Cristal Palace Eventos, na cidade, para ouvir o ex-governador Roberto Requião e diversas lideranças políticas, dos movimentos sociais e sindical. O presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, ressaltou a importância destas mobilizações. “A Caravana está contagiando as cidades por onde passa, trazendo o recado da esperança e da organização das trabalhadoras e trabalhadores para um novo momento. Precisamos trazer o Paraná, novamente, para aqueles que mais precisam de políticas públicas, programas sociais e de um Estado presente”, argumentou.
Segundo ele, para que isso ocorra, é necessária a interface com a classe trabalhadora, situação que não ocorre hoje. “Temos a certeza que não há ninguém melhor para fazer essa discussão. Estamos vendo nas atitudes. O Ratinho Júnior ataca o movimento sindical, atacando a organização dos trabalhadores e trabalhadoras. Estamos empenhados em construir comitês populares em sindicatos, brigadas digitais, precisamos conversar com as pessoas e combater às fake news”, completou Kieller.
A secretária geral da APP Sindicato na região, professora Marlene Pavani, relembrou as ações do Governo Requião para a Educação. ““Eram projetos que faziam a diferença na sala de aula e até a merenda escolar era outra. Atualmente, temos sofrido tanto descaso na Educação, com salas superlotadas, merenda sem qualidade, e, especialmente no período de pandemia, acumulamos muitas cobranças e o ‘mínimo de incentivo por parte do Governo”, recordou.
O presidente do PT do Paraná, Arilson Chiorato, criticou as prioridades de Ratinho Júnior, que enquanto aumenta a conta da luz e da água para o povo, por outro lado, concede incentivos fiscais e renúncias para grandes empresas. “Antes disso tivemos as tarifas congeladas e tínhamos o controle da Copel e da Sanepar, onde o lucro era revertido para programas sociais que beneficiavam a população. Mas hoje temos um governo que renunciou 17 bilhões de reais em impostos para sabe se lá quem. Queremos alguém que olhe nos nossos olhos e traga esperança para os trabalhadores, chega de falsas promessas, queremos novamente alguém transformou o Paraná de verdade”, destacou.