Escrito por: CUT-PR
Clube de Leitura feminista e eleição do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher também fizeram parte da pauta
No último dia 03 de fevereiro as mulheres da CUT Paraná de entidades filiadas por todo Estado, participaram da reunião do coletivo da Central. Na pauta a organização dos atos do Dia Internacional das Mulheres, a realização do Clube de Leitura Feminista e a mobilização para eleição do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM) que se aproxima.
Com relação ao #8M a Central iniciou o debate interno para discutir, com as outras entidades e coletivos envolvidos, como a Frente Feminista, os principais momentos do ato que acontece anualmente em Curitiba e outras cidades do interior. Para este ano o mote central deve ser “Ainda estamos aqui, pela vida de todas as mulheres, pela democracia e redução da jornada. Sem anistia”.
Ao mesmo tempo já iniciaram os preparativos para a eleição do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher. “Estar no CEDM nos possibilita garantir que as necessidades e interesses das mulheres sejam considerados nas decisões políticas e na criação de políticas públicas. O objetivo do CEDM é promover a inclusão social e econômica das mulheres, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária”, destaca a secretária da mulher da CUT Paraná, Eunice Miyamoto.
A orientação é para que as entidades CUTistas inscrevam-se nas eleições como parte da sociedade civil para compor os conselhos locais. Além disso, é fundamental, segundo Eunice, trazer demandas de cada município para serem discutidos no CEDM. "É importante ocuparmos a vaga nos CMDM do seu Município pois esses conselhos têm um papel vital. Eles garantem que as políticas e programas locais promovam a igualdade de gênero e os direitos das mulheres”, completou.
Clube de Leitura Feminista – Em 2025 a 9ª edição deste importante coletivo terá como pauta central o feminismo trans. “Nos últimos anos, houve melhorias, como o aumento da visibilidade das pessoas trans na mídia e em espaços públicos, além da criação de leis que protegem seus direitos em vários países. No entanto, ainda há muito a ser feito para alcançar a igualdade completa. Esse também é o papel que desejamos cumprir com o clube, colaborando para fortalecer o debate de temas centrais em nossa sociedade”, finalizou Eunice.