Escrito por: CUT-PR
Categoria aprovou forte mobilização e “Plataforma Zero” em todas as escolas no dia 29 de abril
A APP-Sindicato realizou no sábado (13) sua Assembleia Estadual, em Curitiba, para tratar, principalmente, da Campanha Salarial 2024. Trabalhadoras e trabalhadoras de todo o Paraná estiveram na AABB ao longo do dia cumprindo uma ampla pauta de debates.
A categoria aprovou uma forte mobilização para o dia 29 de abril, data histórica que lembra o Massacre do Centro Cívico. Neste dia, em 2015, os servidores públicos foram atacados com bombas e tiros pela Polícia Militar, durante a gestão de Beto Richa. Uma das atividades aprovadas foi a a “Plataforma Zero”, que na prática significa a não utilização dos sistemas digitais do Governo do Estado. Também foi aprovada durante a assembleia um indicativo de paralisação para o dia 22 de maio.
O objetivo é pressionar o governador Ratinho Jr. (PSD) e o secretário da Educação, Roni Miranda para que atendam as reivindicações da categoria. “Manifestamos todo o nosso apoio à luta dos trabalhadores e trabalhadoras da educação paranaense. São vítimas dos desmandos e da violência de sucessivas gestões estaduais, como por exemplo o dia 29 de abril de 2015. Ratinho, por sua vez, não deixou por menos. Continua estabelecendo relações desiguais e conturbadas com a categoria. É falta de diálogo, é falta de respeito, é falta de valorização e ainda falta com a verdade distribuindo mentiras com dinheiro público nos veículos oficiais do Governo do Estado. Estaremos ao lado da categoria em todos os momentos”, enfatizou o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller.
“Infelizmente não foi a primeira vez que professores(as) e funcionários(as) de escola sofreram com a violência dos governadores desse Estado. Aconteceu em Agosto de 1988 e depois no 29 de abril de 2015, A violência continua no dia-a-dia da escola com a pressão pelo uso de plataformas digitais, com o adoecimento e a punição na perícia médica, com o assédio moral nas escolas que ainda é intensificado com as condições precárias de trabalho, além do achatamento dos salários que desvaloriza a profissão docente. São problemas muito presentes nessa gestão Ratinho Júnior e secretário Roni Miranda, que vendem ao restante do país a ideia ilusória de uma educação sem nenhum problema", completou o secretário de comunicação da CUT Paraná e da APP-Sindicato, Daniel Matoso.