Escrito por: CUT PR
A atuação da CUT-PR e das demais centrais, que compõem o GT do Piso Regional em conjunto com a intermediação dos economistas do DIEESE, tem sido fundamental segundo o presidente da CUT-PR
O Conselho Estadual do Trabalho - CET reunido hoje, quarta feira dia 12 de Janeiro, logo após a reunião do GT do Piso Regional, que estabeleceu os valores do piso do salário mínimo regional para o próximo período, para seus 4 grupos, com o critério de arredondamento sempre para cima, quando o valor não for inteiro. O que garantiu os valores para 2022 com ganho real dentro da politica de construção do Salário Mínimo pelas bancadas (do governo, dos patrões e dos trabalhadores - CUT/PR* e demais centrais sindicais) dentro do Conselho Estadual do Trabalho.
Para chegar ao valor da reposição e do reajuste, Levou-se em conta a regra construída em novembro de 2021: reajuste do INPC ( divulgado ontem dia 11/01 - que ficou em 10,16%). Assim os índices ficariam desta forma corrigidos nos 4 grupos, conforme os cálculos do Departamento Intersindical de Estudos e Estatística - o DIEESE segundo acordo construído pela Centrais Sindicais de ter a base o valor hora, sempre arredondado para o cima, quando o valor fosse fracionado. Desta forma os novos valores ficam assim:
Grupo 1: tem o valor 1.616,49 com o arrendamento 1.617,00, correspondendo a um valor de aumento real 0 ,03%.
Grupo 2: tem o valor de 1.769,50 com o arrendamento 1.680,80 correspondendo a um valor de aumento real de ,008%.
Grupo 3: tem o valor de 1.737,66 com o arrendamento 1.738,00 correspondendo a um valor de aumento real de ,002%. A faixa de grupo
Grupo 4: tem o valor de 1.868,53 com o arrendamento 1.870,00 correspondendo a um valor de aumento real de ,008%. (Ver quadro DIESSE)
Destaca o presidente da CUT-PR, " A atuação da CUT-PR e das demais centrais, que compõem o GT do Piso Regional em conjunto com a intermediação dos economistas do DIEESE, tem sido fundamental para que possamos ter ao longo dos anos, dentro do Conselho Estadual do Trabalho a construção diferenciada de uma política de valorização do Piso Regional do Paraná, que tem garantido todas as trabalhadoras e trabalhadores do Paraná, que não tem a proteção dos seus sindicatos em negociações coletivas, aumento real acima da inflação, mesmo em tempos de desgoverno Bolsonaro que retira direitos históricos das trabalhadoras e trabalhadores e acabou com a politica de valorização do salário mínimo nacional construída entre o Governo Dilma e as Centrais Sindicais Nacionais” destaca Marcio Kieller presidente da CUT-PR.
E continua: "Por isso a CUT-PR junto com a bancada dos trabalhadores dentro do Conselho Estadual do Trabalho - CET, tem tido um papel fundamental para na representação das trabalhadoras e trabalhadores do Paraná." Os representantes da central no Conselho são: o próprio presidente da Central Única dos Trabalhadores do Paraná, CUT-PR, Marcio Kieller como titular e Ernane Garcia - Presidente da Federação da Alimentação do Paraná - FTIA-CUT-PR, como suplente.
O decreto vai para a Sanção do governo e entra em vigor imediatamente após a assinatura.
Segue abaixo a tabela dos reajustes salariais do piso mínimo regional: