Escrito por: BdF PR
Por segurança alimentar e soberania, marcha parte da vila Torres até a Casa de Passagem Indígena
Há 29 edições, todo 7 de setembro, pastorais sociais, a Dimensão Sócio-transformadora da Arquidiocese de Curitiba, movimentos populares, sindicatos, associações de moradores e partidos constroem o Grito dos Excluídos, dialogando com algum tema do momento sobre a condição de vida da população.
Em Curitiba, a concentração para saída será no Centro de Formação Santo Dias, na Vila Torres, a partir das 8h da manhã.
Após o café, haverá caminhada até a Casa de Passagem e Cultura Indígena, um dos redutos da resistência indígena da capital e região metropolitana no período de pandemia.
Com o slogan: "Vida em Primeiro Lugar” e o lema: Você tem Fome e Sede de Quê?, a organização da atividade afirma que busca denunciar o tema da soberania nacional e segurança alimentar, após o período de crise da pandemia. Nacionalmente, entidades também pautam a necessidade de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, a partir das denúncias de participação nos atos golpistas do 8 de janeiro e apropriação de bens pertencentes ao Estado brasileiro, entre outros crimes.
“Queremos ouvir os gritos dos que estão a margem da sociedade e, juntos/as, possamos responder aos gritos dos excluídos/as, buscando soluções que acabem com toda forma de violação dos direitos dos povos originários, de exclusão e violências sociais”, afirma a organização do Grito.
SERVIÇO:
29° Grito dos Excluídos e das Excluídas
Concentração: Centro de Formação Santo Dias, às 8h. Rua Arthur Otto Suckow, 22 - Vila Torres - Curitiba
Chegada: Casa de Passagem e Cultura Indígena (Rua Rockfeller, 1177)