Trabalhadores da TCCC e Cidade Verde querem evitar perda de direitos e achatamento salarial
Ascom / Sinttromar
A greve dos trabalhadores e trabalhadoras do transporte coletivo de Maringá, na região Noroeste do Paraná, começou nesta quarta-feira (16) com 70% de adesão. O balanço foi divulgado pelo Sinttromar, entidade que representa a categoria. Pela manhã, os trabalhadores realizaram atos no Terminal Intermodal e nas garagens das companhias, com o objetivo de mobilizar companheiros e também de conscientizar a população sobre os motivos que levaram ao movimento paredista. Segundo o dirigente sindical Emerson Viana Silva, o Sinttromar está garantindo mais que os 70% determinados pela Justiça, baseado em estimativas da própria entidade. “O sindicato notificou as empresas para que apresentassem planilhas com os números exatos de frota e trabalhadores na ativa, no entanto, a solicitação foi negada”, explicou. Na manhã desta quinta-feira (17), uma reunião deve acontecer com representantes das empresas para debater justamente este tema. A lista apresentada pelas empresas é ainda de março, com trabalhadores afastados, de férias e outros que não constam na ativa no momento. “Há paralisação não apenas em Maringá, mas das cidades da região do transporte metropolitano. Os trabalhadores têm reivindicações legítimas e é possível perceber que o movimento está crescendo. A CUT está aqui, ao lado da categoria, para lutar em defesa dos seus direitos”, avalia José de Oliveira Lima, o Bocão, secretário de Relações do Trabalho da CUT no Paraná. Ele está na cidade para ajudar na organização dos trabalhadores da base.