Escrito por: CUT-PR

Integrantes do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher são empossadas

Eunice Miyamoto representará a Central no colegiado e a professora Márcia Oliveira ocupará a vaga de suplente

Na última sexta-feira (17) foi realizada a cerimônia de diplomação das novas conselheiras do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM/PR). O evento aconteceu no auditório da Procuradoria-Geral do Estado, em Curitiba. A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Paraná, Eunice Miyamoto, foi uma das eleitas e representará a Central no colegiado durante a gestão 2025–2027. A professora Márcia Oliveira foi escolhida como suplente.

“É uma honra e um compromisso iniciar a jornada como conselheira pela CUT Paraná no Conselho Estadual dos Direitos da Mulher. O CEDM é o epicentro da participação democrática para as mulheres paranaenses. Não somos apenas um órgão consultivo, somos a voz e a força de seis milhões de cidadãs do Paraná transformando demandas em políticas públicas concretas. A batalha contra a desigualdade continua, e a interseccionalidade será nossa bússola”, projeta Eunice.

No campo sindical, ainda foram eleitas, representando a Fetec-CUT-PR, Vandira Martins de Oliveira e Maria Cristina Ramos (suplente); e, representando a APP-Sindicato, Tatiana Nanci da Maia e Margleyse Adriana dos Santos (suplente).

“Como representante da Fetec-CUT-PR, trago comigo a voz das trabalhadoras bancárias e financiárias do Paraná. Neste espaço estratégico de articulação entre Estado e sociedade civil, nossa missão é propor, fiscalizar e inspirar políticas públicas que alcancem todas as mulheres: do campo, da cidade, jovens e idosas, negras, indígenas, com deficiência, migrantes, trabalhadoras formais e informais. Recebo esta missão com humildade, mas também com determinação e fé na força coletiva das mulheres. Juntas seguiremos construindo caminhos de liberdade, dignidade e respeito”, analisou Vandira Martins de Oliveira.

“Assumir como conselheira no Conselho Estadual da Mulher, representando a APP Sindicato, é um compromisso coletivo com todas as professoras e trabalhadoras da educação do nosso estado. A escola é um espaço majoritariamente feminino, e, no entanto, é um dos setores que mais sofre com a desvalorização, a sobrecarga e os ataques constantes do governo. Ocupar este espaço institucional é afirmar que a voz das mulheres educadoras precisa ser ouvida e respeitada nas decisões públicas. É também reafirmar que lutar pelos direitos das mulheres é lutar por uma educação pública, democrática e igualitária. Que a nossa presença aqui seja símbolo de resistência, de solidariedade e de transformação. Seguiremos firmes, levando a voz das professoras e das mulheres trabalhadoras para onde ela sempre deveria estar: no centro das políticas públicas”, completou Tatiana Nanci da Maia, conselheira eleita representando a APP-Sindicato.

Ainda de acordo com Eunice, o CEDM é um espaço fundamental de participação social e controle democrático das políticas públicas voltadas às mulheres, atuando na promoção da igualdade de gênero, no enfrentamento à violência e na defesa dos direitos conquistados. O colegiado é composto por mulheres em diferentes áreas de atuação, desde a academia, passando pela representação sindical, até representantes da área de direitos humanos e movimentos sociais.