Escrito por: APP-Sindicato
Assembleia Estadual da APP-Sindicato aprovou de forma unânime também o calendário e jornada de lutas
Educadores(as) se reuniram em Assembleia Estadual neste sábado (22), para aprovar a campanha salarial deste ano e definir os próximos passos da APP-Sindicato contra os desmandos do governador Ratinho Jr, que emprega uma campanha de desvalorização da categoria, além de graves ataques à autonomia e a gestão democráticas das escolas. Foi aprovada de forma unânime a campanha salarial, a jornada e o calendário de lutas da APP.
Além de cobrar a implementação da Data-Base, que chegará à 52,5% de defasagem, os(as) educadores(as) exigem que o governador aplique o Piso Salarial para professores(as), abra novas vagas para o PDE, faça a equiparação salarial para professores(as) e funcionários(as) de escola e que cobre somente o desconto previdenciário para aqueles(as) que recebem acima do teto do INSS.
Outras pautas que estarão presentes na jornada de lutas são: A luta contra a privatização, que continua avançando no Estado; a luta contra a plataformização e pela promoção de saúde mental dos educadores; a luta em defesa da gestão democrática das escola; por condições de trabalho e por um modelo do SAS que funcione.
A presidenta da APP-Sindicato, professora Walkiria Olegário Mazetto ressalta que a decisão da Assembleia é fundamental para manter a resistência da categoria, que continua determinada em garantir que as reivindicações sejam aceitas pelo governo.
“A APP mantém a prática democrática de colocar em debate com a categoria qual será a pauta da campanha salarial e de temas do que tem acontecido nas escolas, o que tomará a centralidade da nossa jornada de lutas. Outros temas aparecerão ao longo do ano, mas essa Assembleia aprova e autoriza a direção a manter as negociações sobre os temas salariais e empreender um grande esforço de negociação e resolução nas pautas que estão hoje afligindo o cotidiano da escola e da organização e condição de trabalho”, completa a presidenta.
Entre as ações estão previstas campanhas junto à comunidade e a categoria; produção de vídeos e materiais de comunicação para as rede sociais; inserção de peças em rádios e emissoras de televisão; realizar audiências públicas e reuniões com deputados(as), buscando a defesa da educação pública e a contrariedade ao Programa Parceiros da Escola.
Estão previstas ainda mobilizações para o mês de março e uma nova Assembleia Estadual em abril, onde serão avaliados os resultados de todo o trabalho realizado neste período.
>> Confira o calendário de lutas:
Fevereiro:
– Trabalho de base nas escolas
– Conselhos regionais
Março:
– Trabalho de base nas escolas
– 8: Dia Internacional da Mulher
– 10 a 14: Semana Nacional de Valorização da Mulher
– 14, 15 e 16: Turma estadual de formação
– 21: Dia internacional pela eliminação da discriminação racial
– 27 e 28: Conselho e Assembleia Estadual Ordinária de Prestação
de Contas – online
Abril:
– Trabalho de base nas escolas
– Indicativo de Assembleia Estadual
– 12: Seminário da CUT
– 23: Mobilização em defesa da educação
pública. As redes municipais podem paralisar, conforme proposta da CNTE, desde
que aprovada a paralisação em assembleias
– 26: 78 anos da APP-Sindicato
– 29: Dez anos do massacre do Centro Cívico – Indicativo de
Paralisação
– Marcha Nacional da Classe Trabalhadora
NACIONAL
– Defesa permanente da democracia e não anistia aos(às)
patrocinadores(as) e participantes de atos
antidemocráticos e de ruptura do Estado Democrático de
Direito;
– Defesa do Piso Salarial Nacional do Magistério e por um piso
nacional aos(às) funcionários(as) com valorização das carreiras;
– Defesa de um Plano Nacional de Educação democrático e
emancipador, participando da luta nacional organizada pela CNTE;
– Organização da 25ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da
Educação Pública da CNTE (de 21 a 26 de abril).
– Comemorações dos 40 anos da CUT.
– Plebiscito sobre a taxação das grandes fortunas.
– Campanha sobre a isenção da cobrança do imposto de renda de salários até R$ 5000,00.