Escrito por: CUT-PR

Movimentos pressionam pela permanência de conselheira tutelar no cargo

Ela foi injustamente cassada por ter dito “Lula, Livre” durante comemoração em vídeo vazado

Acervo pessoal

A conselheira tutelar eleita, Rosana Kloster, segue em busca de justiça. Eleita em 2019, ela foi cassada pela justiça após a exposição de um vídeo, privado e divulgado sem autorização, no qual comemora sua vitória com as palavras de ordem “Lula, Livre”. O vídeo viralizou em bolhas conservadoras das mídias sociais. Aline Farias, que estava acompanhando Rosana, na época também foi cassada. Contudo, uma liminar garantiu a posse de ambas. Mas a medida judicial que garantia a posse de Rosana foi derrubada. 

Como forma de pressionar as autoridades para que a vontade popular seja cumprida, os movimentos sociais criaram uma petição online que pede a cassação da medida judicial. A alegação para que Rosana não assuma seu posto é que ela não possuí “idoneidade” por ter gritado “Lula Live” na comemoração com um grupo de amigos. 

De acordo com ela, o julgamento definitivo ainda acontecerá, mas sem data marcada. “Esta situação prejudica todos. É ruim para nós, mas também para o conselho. Hoje sou eu, amanhã é a suplente e assim vai, prejudicando o andamento dos trabalhos”, avalia a conselheira eleita. “As pessoas não sabem da nossa trajetória e criticam por criticar”, completou Rosana, que foi educadora por quatro anos no município de Curitiba e que desenvolveu estudos na área de adolescente em conflito com a lei. 

O presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, afirmou que a Central soma-se na defesa do mandato. “Determinar que alguém não tem idoneidade por conta de uma palavra de ordem é absurdo. Quem não tem idoneidade é quem faz fraude processual para prender um ex-presidente e agora tudo está revelado. Quem não tem idoneidade é quem tenta dar golpe em eleição do conselho tutelar. Rosana não só tem idoneidade, como tem legitimidade para assumir o cargo para qual foi eleita a partir da vontade popular”, enfatizou. 

 

:: Clique aqui para assinar a petição