Escrito por: CUT-PR
Legislação foi batizada com o nome de “Marcelo Arruda” em homenagem ao sindicalista assassinado durante as eleições de 2022
A proximidade das eleições municipais deste ano começa a levantar pautas relativas à disputa que deve mobilizar milhões de brasileiros. Um dos principais aspectos, contudo, é a violência política. Iniciativas começam a pipocar para pedir paz e tolerância durante o período eleitoral. No Paraná, inclusive, foi aprovada em março deste ano a lei “Marcelo Arruda”.
A legislação institui o dia 9 de julho como o Dia Estadual de Luta contra a Intolerância Política e de Promoção da Tolerância Democrática. A iniciativa, do presidente do PT Paraná, deputado Arilson Chiorato (PT), homenageia o sindicalista Marcelo Arruda, assassinado durante as eleições de 2022 durante sua festa de aniversário, em Foz do Iguaçu.
“A CUT Paraná tem promovido, em todos os seus debates internos e públicos, a necessidade da tolerância e respeito aos adversários políticos, que não podem ser considerados inimigos. A luta política não é guerra. Quando isso acontece o que temos em nossa frente é o fascismo e não podemos admitir. Vamos disputar no campo das ideias e mostrar que o projeto popular é o que atende os anseios da classe trabalhadora”, afirmou Kieller.
A Central, segundo Kieller, lançará em breve a sua edição da Plataforma da Classe Trabalhadora. O documento é editado a cada dois anos para as eleições estaduais e municipais com os principais pontos e prioridades das trabalhadoras e trabalhadores, abrangendo temas como saúde, educação, emprego e segurança pública. “Certamente também reiteraremos nossa posição de paz na política”, completa.
O presidente do PT Paraná e deputado estadual Arilson Chiorato, autor da Lei Marcelo Arruda, também reforça o pedido de paz na política. “(A lei) Simboliza a morte de um grande amigo nosso. Vamos lembrar desta data para promover a paz e respeitar a opinião do próximo na política. Esse triste acontecimento só reforça o quanto precisamos de paz na política, pois ela é imprescindível para que a democracia permaneça e se fortaleça”, afirmou