Escrito por: Davi Macedo / SindiPetro PR/SC

Petrobrás 71 anos: ato celebrará avanços e cobrará novas medidas

Fim dos PEDs e valorização dos terceirizados estão entre os principais pontos da manifestação desta quinta-feira (3)

SindiPetro PR/SC

No próximo dia 3 de outubro, quinta-feira, a Petrobrás completa 71 anos desde a sua fundação, em 1953. Para marcar a passagem da data, o Sindipetro Paraná e Santa Catarina, o Sindiquímica-PR e o Sindimont-PR, sindicatos que representam o conjunto dos trabalhadores no Sistema Petrobrás em Araucária, realizarão um ato público a partir das 7 horas, no Portão PV-5 da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar).

O cenário atual da empresa é positivo, com a retomada dos investimentos nas suas plantas industriais e, em especial para a região, a reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e os investimentos superiores a R$ 3 bilhões na Repar, momento que contrasta com o período recente de sucateamento e desmonte da estatal.

Por outro lado, os avanços desta nova fase da Petrobrás ainda não alcançaram toda a força de trabalho. Os terceirizados seguem em situação complicada, com baixos salários, poucos benefícios e direitos básicos muitas vezes sonegados por empresas prestadoras de serviços ao Sistema Petrobrás.

Diante disso, o ato de 3 de outubro vai celebrar os avanços recentes na estatal, mas também cobrará enfaticamente o fim da precarização do trabalho terceirizado. “Basta de empresas fecharem contratos com a Petrobrás e praticarem salários ruins ou até não pagarem direitos aos trabalhadores. Os três sindicatos que representam a massa de trabalhadores no Sistema Petrobrás em Araucária fizeram um pacto de busca por boas práticas trabalhistas na Repar e na Fafen-PR. Iremos buscar todas as esferas possíveis para que os trabalhadores terceirizados sejam respeitados e valorizados”, afirma Alexandro Guilherme Jorge, presidente do Sindipetro PR e SC.

Ainda estará em pauta na manifestação a luta contra os Planos de Equacionamentos da Petros (PEDs). “Assim como todos da ativa, sejam próprios ou terceirizados, os aposentados e pensionistas não podem ficar para trás. Acabar com os PEDs é prioridade do movimento sindical petroleiro”, completa Alexandro.