Escrito por: CUT-PR
Cobranças aconteceram durante audiência do Fórum de Liberdade Sindical
Na terça-feira (11), às 14h, aconteceu uma nova audiência do Fórum Estadual de Liberdade Sindical. O encontro, no auditório do Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), reuniu entidades sindicais com ligações ao mundo do trabalho. Durante sua análise, Kieller reforçou a importância da autonomia e liberdade para as organizações e criticou o governador Ratinho Jr, que na semana passada, pediu a prisão da presidenta da APP-Sindicato, Walkiria Olegário.
No encontro que tratava justamente de atos antissindicais e custeio das entidades, Kieller também reforçou que o cenário segue desfavorável para a classe trabalhadora. “Nos vivemos tempos ásperos na política no Brasil e precisamos resistir. Demos um folego mas ainda a ameaça do reacionarismo continua muito presente. Sofremos isso cotidianamente. A começar pela intransigência do capital especulativo em nossas relações, eles querem cada vez menos direitos, menos organização e o objetivo que tinha o governo Bolsonaro era esse”, apontou.
“Quem não lembra da medida irrelevante da MP 873 que fez com que não pudéssemos descontar nossas contribuições das nossas contas correntes? Eles fazem ataque de forma veemente. Sem estrutura não tem como fazer luta. Mais de 200 direitos foram retirados com a reforma trabalhista. Só estamos pedindo a liberdade e autonomia sindical, como vamos nos organizar a partir da orientação da categoria. O sistema patronal também é um sistema sindical e que tem apoio”, lembrou o presidente da CUT Paraná.
“É autonomia e liberdade sindical para que possamos nos organizar sem a ingerência de organizações de fora. Precisamos, todas e todos, nos posicionarmos contra as práticas antissindicais, como fez Ratinho Jr, perseguindo uma liderança sindical”, finalizou.