Escrito por: CUT-PR
Preconceito, mercado de trabalho e o sindicalismo foram temas debatidos no programa desta quarta-feira (24).
A Semana do Orgulho LGBTI+ foi a pauta do Quarta Sindical desta quarta-feira (24). Os desafios dos sindicatos para trabalhar com o tema, a conscientização das bases, dificuldades no mercado de trabalho, informalidade, a ausência do reconhecimento da identidade de gênero até mesmo na morte e a criminalização da homofobia pelo STF foram alguns dos temas abordados pelo secretário de direitos LGBTI+ da APP-Sindicato e do coletivo LGBTI+ da CUT Paraná, Clau Lopes e pela liderança Renata Borges.
“Enquanto homem gay sou privilegiado de ter pós-graduação, ter estudado em universidade pública e ter um emprego. É evidente que tudo começa pela escola e pela família. São dois nortes de suma importância para nós. Se não temos acolhida, aceitação, uma interação dentro da família infelizmente a rua vai acolher, mas da pior forma possível. A escola é a mesma coisa. Se não combatemos a Lgbtfobia, eles não vão se sentir acolhido. Eu enquanto professor faço esse enfrentamento para o acolhimento, para não acontecer evasão”, apontou Clau Lopes.
A liderança LGBTQI+, Renata Borges, apontou para estudos que mostram as dificuldades enfrentadas, desde o mercado de trabalho, estudo e até mesmo mortes. “70% das mortes de travestis são de negros e pardos e aí é preciso falar da questão de raça. A grande maioria não tem documentação básica. Apenas 1% da nossa população entrou no ensino superior e é uma academia hetero-normativa e dificilmente conseguem permanecer. Acabam fazendo uma transição para gay. Ficam presas dentro de um armário”, relatou.
Saiba mais sobre a Semana do Orgulho LGBTQI+:
:: Página do Conselho Nacional Popular LGBTI
:: 51 anos do Orgulho LGBTI+: história de luta e resistência
Confira na íntegra a edição no vídeo abaixo e não esqueça de anotar na sua agenda. Todas as quarta-feiras, às 11h30, o Quarta Sindical será transmitido ao vivo em FB.com/CUTdoParana e FB.com/BdFPR: