Nos últimos anos, o Brasil entrou em uma degradante escalada de desigualdades sociais, e a falta de comida no prato alcançou 14 milhões de novos brasileiros em pouco menos de um ano. 

De acordo com a segunda edição do Inquérito Nacional sobre a Insegurança Alimentar da Covid-19 no país, os dados coletados são de novembro de 2021 e abril de 2022. O levantamento conversou com 12.745 famílias em áreas urbanas e rurais de 577 municípios nos 26 estados e no Distrito Federal.

Acesse aqui o relatório.

O relatório que mostra que em 2022 33,1 milhões de pessoas não têm o que comer é fruto de pesquisa realizada por pesquisadores, professores, estudantes e profissionais que fazem parte Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). Diversas instituições parceiras fizeram parte do relatório, entre elas Oxfam Brasil, Ação da Cidadania, ActionAid Brasil, Fundação Friedrich Ebert Brasil, Ibirapitanga e Sesc São Paulo, com apoio do Instituto Vox Populi.

Embora o país tenha regredido para um patamar equivalente ao da década de 1990, a preocupação de Bolsonaro é trazer ao Brasil o coração de Dom Pedro I, para as comemorações do 7 de Setembro, data em que se celebrará o bicentenário da independência. O pedido foi feito pelo Itamaraty no mês de abril.

Bolsonaro, que foi o único deputado federal a votar contra a criação do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, em dezembro de 2000, quando exercia mandato na Câmara Federal, hoje – com queda nas pesquisas – apresenta a polêmica PEC do estado de emergência, que libera gastos em ano eleitoral, com término depois das eleições.

O coração de Dom Pedro

Com data indefinida para a chegada do coração de Dom Pedro, que será trazido em um avião pressurizado da Força Aérea Brasileira, com 187 anos de idade, já passou por uma perícia cuidadosa para evitar danos na viagem. Enquanto isso, o coração continua mantido guardado a cinco chaves na Igreja Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, na cidade do Porto, em Portugal.

Dom Pedro I morreu aos 35 anos e foi uma das muitas vítimas de tuberculose, enfermidade que, entre 1850 e 1950, matou um bilhão de pessoas.