Abertura da 14ª Plenária Estadual da CUT destaca necessidade de mobilização da classe trabalhadora
Continuidade do projeto político progressista é fundamental para garantir direitos e avançar nas conquistas
Publicado: 17 Maio, 2014 - 12h51
Escrito por: CUT-PR

A mobilização da classe trabalhadora deve ser contínua em 2014, um ano cheio de desafios. Este foi o principal destaque da abertura da 14ª Plenária Estadual da CUT Paraná, realizada na noite de sexta-feira (16) em Praia de Leste. Cerca de 400 pessoas acompanharam o evento.
“A CUT, com seus sindicatos, sempre esteve em defesa do conjunto da classe trabalhadora. Temos este ano muitos desafios, temos as eleições no Paraná contra um Governo que privatiza tudo. Temos que realizar o plebiscito da reforma política, para que possamos eleger trabalhadores e trabalhadoras. Também precisamos dar continuidade ao nosso projeto político nacional”, elencou a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.
O presidente do Instituto Observatório Social, Roni Barbosa, questionou o clima de crise que ronda o Brasil. “No exterior nos questionam O que está acontecendo com o Brasil? O que está fazendo para gerar tantos empregos? Ter uma economia que se fortalece no dia-a-dia? Mas se nós ficarmos apegados apenas ao noticiário vamos achar que o brasil vive uma grande crise”, avaliou.
A vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, ressaltou as mudanças no Brasil. “Estamos falando de filho de trabalhador, de filho de pobre, que agora pode frequentar a universidade e estudar fora. Estamos falando de um salário mínimo que tem crescido todos os anos bem acima da inflação. Tenho certeza que nessa caminhada para o futuro, com esse movimento sindical e social, vamos construir mais quatro anos de uma grande revolução neste País.”, destacou. “Esta Central vai assumir um papel protagonista para a continuidade deste projeto popular democrático. É a primeira eleição que não teremos as centrais unificadas, pois a direita cooptou parte das centrais e isso só aumenta a nossa obrigação de nos organizarmos para a disputar esta eleição", completou o membro da direção nacional da CUT, Daniel Gaio.
O coordenador da CMS, Gustavo Erwin Kuss, destacou a importância do plebiscito popular neste processo. “A CUT é a única central que nasceu da vontade da classe trabalhadora. Precisamos, daqui até setembro, estar engajados neste processo de formação e mobilização política, coletando mais de 10 milhões de votos, dizendo sim para uma constituinte exclusiva e soberana para a reforma política”, enfatizou.
A preocupação com o avanço da extrema direita foi destacada pelo deputado estadual Tadeu Veneri. “Eles avançam na Europa e não avançam pouco, assim como em outros países. Tentam fazer na Venezuela, na Argentina e vão tentar fazer no Brasil, com que as conquistas que conseguimos a duras penas sejam perdidas”, projetou. “Estamos construindo um Brasil com justiça social. Avançamos, mas ainda falta muito. Vamos para a rua mostrar as mudanças já que a direita tenta mostrar que só existem coisas negativas em nosso País”, completou a deputada estadual Luciana Rafagnin.
A representante da Marcha Mundial de Mulheres, Marlei Fernandes, destacou a necessidade de ampliar as políticas de proteção às mulheres. “A CUT luta por direitos, luta contra a violência contras as mulheres. O Paraná é o 3º estado neste ranking, Curitiba a 4ª Capital. Nós temos uma tarefa árdua: a luta pela paridade, pela igualdade, principalmente financeira, que dá condições para as mulheres se emanciparem”, argumentou.