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Brasil de Fato lança no 15º CECUT-PR campanha de assinaturas

Jornalista Pedro Carrano reforçou a importância do envolvimento dos sindicatos na comunicação popular

Publicado: 29 Julho, 2023 - 11h51 | Última modificação: 29 Julho, 2023 - 12h21

Escrito por: CUT-PR

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O Brasil de Fato Paraná, que hoje conforma jornal impresso, redes sociais e programação de transmissão online, em parceria com a CUT-PR, participou do 15º CECUT-PR

Em intervenção na parte da manhã, Pedro Carrano, integrante da coordenação do jornal, ressaltou a parceria com a CUT no marco de construção de um campo democrático e popular, que luta por mudanças estruturais no país.

Recordou que a experiência do programa Quarta Sindical, parceria entre BDF e CUT-PR, que agrega mais de 40 entidades sindicais, retransmitindo temas de interesse da classe trabalhadora, insere-se na concepção defendida pelo comunicador Vito Gianotti:

“Vito Gianotti e Claudia Santiago defenderam desde a década de 90 a necessidade de uma comunicação popular e dos trabalhadores, sustentada pelos trabalhadores, que se contraponha à mídia empresarial, que conte com a estrutura, unificada, dos sindicatos. As plataformas se desenvolveram. Mas a concepção organizativa é essa. É isso que estamos construindo no Paraná”, afirma.

No entanto, Carrano ressalta que o periódico hoje passa por uma dura crise e precisa do engajamento dos sindicatos na campanha de assinatura de R$ 100 por entidade. Ou mesmo contribuições individuais na plataforma Apoiase.

“Se tivermos cem assinaturas de entidades, conseguiremos manter nossa estrutura atual, que envolve o impresso, distribuído em bairros e locais de trabalho, nossas redes sociais e programação de lives. Hoje, recebemos ligações do movimento negro, de mulheres, juventude, sindical e popular, ao lado dos partidos de esquerda, contando com espaço no Brasil de Fato e dizendo que não têm esse espaço nos outros veículos. Isso nos orgulha. Porém, sem estrutura e apoio do movimento sindical, vamos quebrar”, lamenta Carrano.

Carrano citou ainda a importância da comunicação popular como construção histórica da organização dos trabalhadores. “Neste Congresso, que temos falado da situação de um governo de frente ampla, é um imperativo fortalecermos a frente popular, o que passa pela organização e pela comunicação. Me permito resgatar aqui Lenin e Gramsci, para quem o jornal, ou canal de comunicação, é uma forma de organizar uma concepção de mundo, orientando a classe trabalhadora, que com isso se constrói como classe dirigente na direção do poder”, aponta.