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Centrais avisam: não aceitam retrocessos na política do piso regional

Grupo de Trabalho que define reajuste iniciou nesta semana as negociações

Publicado: 27 Outubro, 2021 - 11h36 | Última modificação: 28 Outubro, 2021 - 09h06

Escrito por: CUT-PR

CUT-PR
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Representantes das centrais sindicais, do patronato e do Governo do Estado realizaram nesta segunda-feira (25) a primeira reunião do Grupo de Trabalho que discute as regras de correção do Salário Mínimo Regional. Já no primeiro encontro a representação dos trabalhadores e trabalhadoras deixou clara sua posição: não aceita retrocessos na valorização.

“Não há maior prejudicado com a crise econômica gerada por Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e no nível local por Ratinho Júnior, que a classe trabalhadora. Qualquer coisa que não represente um reajuste com valorização do piso será um enorme retrocesso. Não aceitaremos”, garantiu o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, após a primeira reunião do Grupo de Trabalho.

O economista do Dieese-PR, Sandro Silva, destacou a importância da definição de uma data limite para aprovação da negociação. “É preciso estabelecer esses limites e não ficar no afogadilho. Um reajuste correto, com valorização, será importante não apenas para os trabalhadores e trabalhadoras, mas também para toda a economia, uma vez que são injetados milhões para circular em um ambiente que hoje carece de recursos”, analisou.

A expectativa é que na próxima reunião, no início de novembro, a negociação avance a partir da proposta a ser apresentada em conjunto pelas centrais sindicais.