Centro de Distribuição Domiciliária dos Correios paralisados no Paraná

Trabalhadores e trabalhadoras dos Centros de Distribuição Domiciliária (CDDs) de Cascavel, Fazenda Rio Grande, Ponta Grossa, Oficinas e Pato Branco cruzaram os braços. A paralisação é uma resposta da categoria à intransigência da empresa que impõem o projeto de Entrega Unificada em todas as unidades sem abertura de diálogo.

“O projeto está sendo implementado de forma unilateral, sem estudos técnicos, sem diálogo com os trabalhadores e sem acompanhamento do sindicato. Como consequência, os prejuízos são inúmeros, tanto para os carteiros quanto para a população. Já temos relatos de cartas atrasadas desde março, um reflexo direto da ineficiência do novo sistema”, pondera a secretária-geral do Sintcom-PR, Elisabete Ortiz.

Ele reforça que o Sindicato buscou abertura de diálogo com a direção da empresa, além de alertar sobre a inviabilidade do projeto. “Há uma evidente sobrecarga que está levando ao adoecimento das trabalhadoras e dos trabalhadores. Por este motivo estamos em greve por tempo indeterminado, até a implantação deste projeto seja suspenso”, afirmou a dirigente. Ainda de acordo com ela, a expectativa é de que novas unidades somem à paralisação aderindo ao estado de greve.

“A CUT Paraná está ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras dos correios e participaremos de sua paralisação apoiando no que for necessário”, aponta o secretário de saúde da CUT-PR, José Lima, o Bocão, que acompanha a greve. “Trata-se de uma categoria de luta, aguerrida e que sempre foi exemplo de como lutar pela defesa dos seus direitos. Estaremos com o Sintcom em mais este embate”, completa o presidente da Central, Marcio Kieller.