MENU

Comitê com participação de trabalhadores deve ter primeira reunião na próxima semana

Sinalização aconteceu durante reunião com Secretário de Estado da Saúde após muita pressão realizada pela CUT e demais centrais

Publicado: 24 Março, 2021 - 13h41 | Última modificação: 24 Março, 2021 - 16h22

Escrito por: CUT-PR

Reprodução
notice

Nesta terça-feira (23) aconteceu, em Curitiba, o Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, garantiu que no máximo durante a próxima semana deverá acontecer a primeira reunião do comitê de combate à covid-19. O grupo envolve a participação de representantes dos trabalhadores e trabalhadoras e foi formado após muita pressão exercida pela CUT e demais centrais sindicais desde o ano passado. 

“Ainda que de forma tardia, é importante reconhecer a posição do secretário que garantiu que o encontro acontecerá entre esta e a próxima semana. Estamos faz quase oito meses tentando colocar esse comitê em funcionamento. O momento político de aprofundamento dos casos e de mortes torna ainda mais imperativo seu funcionamento”, apontou o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller. 

Ele participou de uma reunião com Beto Preto ao lado dos procuradores do Ministério Público do Trabalho do Paraná, Margarete Matos e Alberto Emiliano, além de representantes de outras centrais sindicais. Pela CUT, além de Kieller, participaram a secretária de saúde da entidade, Caroline Recalcatti.

“Observamos, em todo o Paraná, o caos. Falta de leitos hospitalares, receio de falta de insumos como oxigênio e medicamentos para intubação, filas lotadas e não há uma política específica de lockdown, de distanciamento social. Em meio a tudo isso, quem sofre, são os trabalhadores e trabalhadoras que precisam diariamente se deslocar até seus postos de trabalho, muitas vezes em transportes coletivos lotados e sem a proteção necessária. Esperamos que o comitê, mesmo que com atraso por parte do governo, seja de fato instituído e que nossa voz seja ouvida”, apontou a secretária de saúde da CUT Paraná, Caroline Recalcatti. 

“Além de ouvir a classe trabalhadora, a principal atingida pela pandemia, sem sombra de dúvidas, o comitê embasa ações por dar suporte político para decisões que poderão ser tripartites, não apenas ouvindo o lado dos empresários. Nossa luta é em defesa da vida. Nossa luta é para que as pessoas tenham a opção de ficar em casa. Mas como fazer isso sem recursos financeiros? O Auxílio-emergencial é para ontem. Também cobramos que o isolamento social, as políticas de lockdown, sejam mais incisivas e organizadas”, completou Kieller.