CUT e Brasil de Fato estreiam o Quarta Sindical
Programa de debates e entrevista acontecerá toda quarta-feira às 11h30 com transmissão ao vivo pelo Facebook
Publicado: 20 Maio, 2020 - 13h24 | Última modificação: 20 Maio, 2020 - 13h30
Escrito por: CUT Paraná
A CUT Paraná e o Brasil de Fato Paraná estrearam nesta quarta-feira (20) o programa Quarta Sindical. A atração será transmitida ao vivo, todas as quartas-feiras, às 11h30 pelos perfis da entidade e do jornal pelo Facebook. A pauta do lançamento foi a categoria bancária em tempos de pandemia. Com a mediação do presidente da Central, Márcio Kieller e da jornalista Ana Caldas, o secretário de relações internacionais da Contraf-CUT, Roberto van der Osten, o Betão e o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Elias Jordão, analisaram diversos temas.
“A Quarta Sindical se transforma em instrumento necessário para a luta neste momento da pandemia. Todas as entidades tem usado as redes sociais como instrumento para dialogar com suas categorias. Em nosso caso, com sindicatos e federações da nossa base. A ideia é estabelecer um diálogo com as categorias e ramos que a CUT tem presença para saber como os companheiros e companheiras estão se virando neste momento ímpar da humanidade”, avaliou o presidente da CUT Paraná, Márcio Kieller.
Neste programa de estreia as dificuldades categoria no dia a dia do trabalho, a sobrecarga e as dificuldades envolvendo o auxílio emergencial e a luta para manter direitos e emprego da categoria foram alguns dos temas abordados. Elias Jordão, defendeu, por exemplo, a descentralização do pagamento do auxílio emergencial. “Que os bancos privados ajudem neste pagamento, são uma concessão pública também. Mas, claro, não estão interessados porque só querem o que traz retorno financeiro. Não estão preocupados em ajudar o País neste momento de necessidade”, enfatizou.
Já Roberto van der Osten destacou as experiências internacionais no combate à Covid-19 nos ambientes de trabalho, a partir do intercâmbio estabelecido pela secretaria de relações internacionais da Contraf. “Em outros países, como no caso da Argentina e Uruguai, há um rodízio de trabalhadores de 15 em 15 dias. Porque há uma possibilidade de manifestação dos sintomas neste período. É uma licença de saúde sem ser penalizado com banco de horas. Mas a violação no tempo de horário de trabalho é algo geral, pois banco é banco em qualquer país”, destacou.
Confira na íntegra a edição no vídeo abaixo e não esqueça de anotar na sua agenda. Todas as quarta-feiras, às 11h30, o Quarta Sindical será transmitido ao vivo em FB.com/CUTdoParana e FB.com/BdFPR: