CUT Paraná exige apuração sobre morte de professor do MST
Lindolfo Komaski foi assassinado de forma bárbara neste 1º de maio
Publicado: 04 Maio, 2021 - 09h01 | Última modificação: 04 Maio, 2021 - 09h02
Escrito por: CUT-PR

A CUT Paraná soma-se às entidades e movimentos sociais que exigem uma célere e séria investigação sobre o brutal assassinato de Lindolfo Komaski. Jovem, LGBT, professor e camponês ligado ao MST, ele cursava mestrado e tinha uma vida toda pela frente. Seu curso foi interrompido neste final de semana, quando foi encontrado amarrado dentro de seu veículo incendiado em São João do Triunfo, no interior do Paraná.
Diversas entidades, entre as quais a CUT Paraná, estão acompanhando o caso. Dirigentes da APP-Sindicato estiveram no local do crime brutal com o objetivo de prestar solidariedade à família e amigos, mas também exigir uma apuração séria e célere que possa desvendar os autores desta barbárie, bem como a motivação do crime.
Assassinatos, agressões e tentativas de homicídio de pessoas ligadas às minorias e aos movimentos sociais, infelizmente, tornaram-se algo recorrente no Brasil de Jair Bolsonaro. Crimes seguem sem solução e criminosos seguem livres, para seguirem com suas vidas. Quem mandou matar Marielle Franco? Quem atirou no ônibus da comitiva do ex-presidente Lula? Quem atirou no pescoço de um militante no acampamento Marisa Letícia, que ficava ao lado da Vigília Lula Livre?
Estes são apenas alguns dos exemplos de impunidade que reforçam que o crime contra os movimentos sociais e minorias no Brasil valem à pena. Não há investigação, muito menos, punição. A CUT Paraná, ao lado de outros movimentos sociais e entidades da sociedade civil organizada, exigem uma apuração célere e séria sobre este crime. Ao mesmo tempo, presta sua solidariedade aos amigos e familiares.
Lindolfo Komaski, presente!