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CUT Paraná inicia série de reuniões com categorias para levantamento da Covid-19

Diversas categorias participam da coleta de informações

Publicado: 18 Junho, 2020 - 13h15 | Última modificação: 22 Junho, 2020 - 11h53

Escrito por: CUT-PR

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A CUT Paraná, iniciou nesta terça feira, dia 16, , em ambiente virtual, uma série de reuniões com representantes das mais diversas categorias para realizar um levantamento sobre a situação da covid-19. O objetivo da central é ter um panorama da situação nas mais diferentes categorias para exigir cuidados específicos para a classe trabalhadora. 

O presidente da CUT Paraná, Márcio Kieller, destacou que a ação faz parte dos desdobramentos do encontro do Fórum de Liberdade Sindical. “Queremos traçar um mapa da Covid-19 nos ambientes de trabalho dos ramos de atividades que as federações e sindicatos atuam. Por isso iniciamos uma série de video-conferências com ramos de atividade nos quais a central tem atuação no sentido de aprofundar essa coleta de dados e também para que possamos estar de alguma forma mais próximos das nossas entidades nesse momento difícil, cujo isolamento social é imprescindível", apontou. 

Reunião com profissionais da saúde

O secretário de relações de trabalho da CUT Paraná, José Lima, o Bocão, reiterou a preocupação da central com o avanço da pandemia no Estado. “No Paraná a cada dia que passa a situação piora. Enviamos uma carta para os prefeitos dos 399 municípios e também para o Governo do Estado com medidas de proteção para os trabalhadores, como a vacinação contra a gripe para todos que atuam em serviços essenciais. Há uma grande preocupação em cidades do interior também, como Cascavel que já passa dos 1.200 casos confirmados, além de ambientes de trabalho com grande concentração, como é o caso dos frigoríficos”, afirmou. 

Lima também externou a preocupação com trabalhador da saúde que está na linha de frente e sofrem com falta de EPI's e podem disseminar o vírus para familiares e com os trabalhadores do transporte coletivo, que sofrem com a superlotação, uma vez que a frota está com 80% de sua capacidade, quando deveria estar com 100% para evitar a superlotação e proteger os usuários e trabalhadores do sistema. 

Reunião com urbanitários

A secretária de Saúde do Trabalhador da central, Caroline Recalcatti, destacou a importância da coleta das informações. “Por se tratar de uma doença relativamente nova, as lacunas de informação e conhecimento ainda são muito grandes: taxas de letalidade, potencial de transmissão, tratamento, existência de outros efeitos ou sequelas no organismo dos que foram infectados, todas essas informações ainda são preliminares. Nesse momento, o diálogo entre os diferentes ramos de trabalho, é primordial para melhor compreendermos a doença e seus efeitos e buscar soluções para os problemas que afetam os trabalhadores e trabalhadoras, bem como fortalecer e mobilizar os meios pelos quais avançamos na garantia de direitos, considerando tanto os efeitos da doença sobre a saúde da população quanto os impactos econômicos e sociais dessa pandemia”, apontou. 

Já estão agendados encontros com representantes dos eletricitários, municipais, comerciários, profissionais da saúde e da educação. 

Reunião com comerciários