MENU

CUT PR sugere Sindesc e SindSaúde no GT de combate ao COVID-19

Indicação ocorre a partir da participação da CUT PR no Conselho Estadual de Saúde para que as entidades reforcem o combate ao COVID-19 no estado.

Publicado: 30 Janeiro, 2022 - 21h23 | Última modificação: 30 Janeiro, 2022 - 21h47

Escrito por: Priscila O'Donell / Sindesc | Editado por: Sindesc

CUT PR
notice

A Central Única dos Trabalhadores, CUT, que tem vaga no Conselho Estadual do Trabalho vinculado à secretaria do Estado, sugeriu que o Grupo de Trabalho de combate ao COVID, GT-COVID, seja também composto pelo SINDESC e SINDSAÚDE. Devido ao grande aumento das contaminações pelo vírus Sars-Cov2 e sua variante Ômicron, bem como o alto índice de contaminações da gripe H3N2, a CUT propôs então uma reunião extraordinária do GT para que se tirassem algumas orientações do Conselho Estadual.

Em reunião realizada na quarta-feira 26 de modo virtual, na qual contou com a participação do Presidente da CUT/PR, Marcio Kieller; Presidente do SINDESC, Isabel Cristina Gonçalves; Coordenadora geral do SindSaúde/PR, Olga Estefania; diretor do SINDESC, Ciro José batista Silva; representante da Secretaria de Estado da Saúde, comissão da OAB e comissão de saúde do trabalhador do MP e representantes do MPT, foi discutida a situação da pandemia no Paraná e propostas ações de enfrentamento e medidas sanitárias para o enfrentamento do avanço da pandemia e da epidemia da gripe Influenza H3N2 .

Olga Estefania apresentou o diagnóstico da situação epidemiológica da pandemia e da epidemia de H3N2, ressaltou que “estamos na maior onda de Covid-19 batendo recordes mais de 150 mil casos num dia no país, aumentando o número de internamentos além do aumento de óbitos, no Paraná temos tido em torno de 20 mil casos por dia e, registrou 13 óbitos nas últimas 24 horas. De acordo com os dados oficiais o Paraná o Estado que possui a 3ª maior taxa de transmissibilidade do país, 1,83, ou seja, de cada 100 pessoas infectadas contaminam 183 pessoas.

Diante deste quadro propôs que o GT alertasse o Governador e o Secretário de Estado da Saúde para que sejam adotadas medidas sanitárias para a proteção da saúde das trabalhadoras e da população paranaense, como a adoção de teletrabalho, a entrega de equipamentos de proteção às equipes de saúde, intensificação da vacinação, da campanha nas mídias socias e na grande imprensa de alertas e de cuidados para evitar a contaminação, além de restrição de ocupação de espaços coletivos e do transporte coletivo. Alerta para que sejam emitas as Comunicações de Acidente de Trabalho – CAT para proteção dos direitos das/os trabalhadoras/es considerando que há sequelas da COVID-19” Marcio Kieller afirmou em reunião que: ”diante do avanço da Ômicron, a CUT quer que o Estado tenha uma posição mais incisiva, por isso provocou a necessidade de uma reunião Extraordinária para apontar caminhos e reforçar a prevenção”. A Presidente do SINDESC, Isabel Cristina se posicionou reforçando a exigência do afastamento imediato dos trabalhadores infectados ou em contato direto na família com positivados, mantendo o isolamento por 10 dias, respeitando assim os demais colegas de trabalho e demais pessoas que possam ter contato no trajeto. Ela diz: “O contágio se dá pelo contato, devemos manter o isolamento da pessoa infectada para segurança de todos e desta forma diminuir a contaminação em massa”.

Chegamos a Janeiro de 2022 ao maior índice de contaminações desde o início da pandemia, com os números alarmantes, durante a reunião, foi discutido sobre a exigência dos órgãos competentes em realizar uma ampla campanha de conscientização da prevenção com o uso adequado das máscaras, maior testagem em massa, a fiscalização do fornecimento de álcool em gel nos locais de grande circulação, como shoppings, restaurantes e mercados os quais já não se vê com frequência mais o uso do álcool, entre outras exigências como respeitar o afastamento de 10 dias do trabalhador contaminado.

A presidente do grupo se comprometeu em encaminhar um ofício com as solicitações aos órgãos competentes, a pandemia não acabou e todos devem se vacinar e manter os cuidados sanitários a fim de evitar mais contaminações. A central Única dos trabalhadores, SINDESC e SindSaúde-PR estão juntos nesta luta em defesa dos trabalhadores para manter a saúde e os direitos de todos.