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Delegação paranaense ressalta encontros dos macrossetores

Organização sindical e da classe trabalhadora é fortalecida com estes eventos, avalia presidenta da CUT-PR

Publicado: 14 Novembro, 2012 - 09h31

Escrito por: CUT-PR

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A delegação paranaense retornou do encontro do Macrossetor Serviço Público promovido pela CUT com a certeza de que os trabalhadores e trabalhadoras estão cada vez mais organizados. Durante o evento temas como a Convenção 151 da OIT – que normatiza as relações de trabalho na administração pública – as privatizações, terceirizações e a valorização dos servidores foram alguns dos temas debatidos.

“Com estes eventos é possível unir ainda mais nossa central. Eles facilita a organização sindical e de classe. Agora aguardamos o próximo, em 2013, que tratará do macrossetor do comércio e serviços”, avalia a presidenta da CUT-PR, Regina Cruz.

De acordo com ela é imprescindível ampliar a ressonância sobre em temas fundamentais em cada um dos macrossetores e estes encontros são a ferramenta ideal para isso. “Discutimos, por exemplo, a importância da ação do Estado. Um caso claro é a ação dos bancos públicos como instrumentos de fomento ao crédito, o que resulta efetivamente na ampliação em cadeia da produção, salários e empregos”, completa.

Outro tema debatido no encontro foi a educação.  Atualmente 80% dos 5.565 municípios do País sobrevivem apenas de repasse, pois não há arrecadação própria. A decisão de não repassar 100% dos royalties do pré-sal para a educação também foi pauta do encontro.

Compromisso –Durante o evento a CUT também reafirmou seu compromisso com a  valorização dos servidores e com a qualidade do serviço público. “No Paraná temos grandes sindicatos, com muita luta e organização na área do serviço público e não tenho dúvida nenhuma que eles puxam a qualidade do serviço público para cima com suas pautas de reivindicações”, disse Regina.

Uma destas lutas locais também demonstrou ser um dos novos embates que servidores públicos enfrentam Brasil a fora. O crescimento das Organização Sociais (OS s), considerada uma nova forma de privatização, é um mal que deve ser combatido. “O Poder Público coloca dinheiro em estruturas privadas enquanto o papel do Estado poderia estar sendo fortalecido. Sempre lutamos pelo protagonismo do Estado e assim continuará”, garante Regina.

No Paraná o sistema foi adotado, recentemente, pelo Governador Beto Richa em serviços essenciais como no caso da saúde. “São temas sérios com os quais não se brinca. Privatizar a saúde? É só lermos as notícias dos jornais para saber que isso não dá certo. Vejam o número de protestos de médicos contra os planos de saúde privados”, completou. A presidenta também destacou a presença da delegação paranaense no evento. “Foi muito importante a participação, com uma grande representatividade tanto dos servidores públicos municipais quanto estaduais”, concluiu.