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Descaso patronal com a campanha salarial revolta trabalhadores da construção civil

“Esqueceram" de agendar a negociação?! Isso é falta de respeito com quem constrói as obras e os lucros dos patrões!”, dispara Baiana, presidenta do Sintracon

Publicado: 18 Junho, 2025 - 10h44

Escrito por: Sintracon Curitiba

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O clima esquentou na Campanha Salarial 2025 dos Trabalhadores Construção Civil de Curitiba e Região Metropolitana. O Sintracon e a Fetraconspar entregaram a pauta de reivindicações da categoria ao sindicato patronal (Sinduscon) no dia 13 de maio, bem antes da data-base de 1º de junho. A expectativa dos trabalhadores era de que as negociações começassem o quanto antes.

Mas o que os patrões fizeram? Empurraram com a barriga! Agendaram a primeira reunião de negociação somente para o dia 17 de junho, mais de um mês depois de receber a pauta. E pra piorar, quando chegou o dia disseram que “esqueceram de agendar”. 

Falta de respeito
Os representantes patronais simplesmente deram de ombros, ignoraram a comissão de negociação dos trabalhadores e passaram um recado vergonhoso: desprezam quem levanta prédios, faz calçadas, ergue muros e constrói essa cidade com muito suor e trabalho pesado!

Absurdo!
A presidenta do Sintracon Curitiba, Maria Neuza Lima de Oliveira (Baiana), não deixou barato. “É um absurdo, uma tremenda falta de respeito com a categoria! Nós cumprimos nosso papel, entregamos a pauta no prazo e eles vêm com essa desculpa esfarrapada de que esqueceram? Esqueceram foi do trabalhador que rala debaixo de sol, de chuva, que enfrenta risco todo dia no canteiro de obra. O Sintracon não vai aceitar esse tipo de descaso! Se eles acham que vão ganhar no cansaço, estão muito enganados. Vamos pra cima com toda força!”, afirmou Baiana.

Próxima rodada já tem data marcada
Diante da palhaçada patronal, uma nova reunião foi agendada para o dia 24 de junho. O Sintracon Curitiba vai cobrar, pressionar e não arredar o pé até garantir aumento salarial digno, manutenção e ampliação dos direitos e valorização da categoria.

O Sindicato segue de prontidão e alerta: se precisar, vamos mobilizar, paralisar obras e fazer o que for necessário para fazer valer o respeito e a valorização do trabalhador da construção civil.