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Gleisi e Requião participam da 1ª reunião de direção da CUT Paraná em 2022

Deputada federal e ex-governador foram os responsáveis pela análise de conjuntura

Publicado: 25 Fevereiro, 2022 - 10h52 | Última modificação: 25 Fevereiro, 2022 - 11h53

Escrito por: CUT-PR

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A CUT Paraná realizou na tarde desta quinta-feira (25) a primeira reunião da direção estadual em 2022. Com o objetivo de fortalecer e ampliar o debate o encontro ocorreu de forma ampliada, com a participação de dirigentes sindicais e de federações filiadas à Central. A deputada federal Gleisi Hoffmann e o ex-governador Roberto Requião foram os responsáveis pela análise de conjuntura.


Para Gleisi será necessária muita atenção da militância por conta do escritório do ódio, responsável pela disseminação de notícias falsas. “A partir de janeiro a fábrica de fake news foi retomada de forma pesada. Eles vão continuar e tem um arcabouço montado para isso faz muito tempo”, apontou. Ainda de acordo com ela, o papel das candidaturas progressistas deve ser pragmático neste momento, ou seja, com projetos voltadas para tirar o País da crise. “O povo está passando fome, com renda baixa e inflação em alta. O estado brasileiro deve ser o grande indutor do desenvolvimento econômico e social”, comentou.

A deputada e presidenta nacional do PT também destacou a importância do olhar para as candidaturas proporcionais, ou seja, ao legislativo. “Governador e presidente não solucionam as coisas de forma mágica. Temos o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas e um governo precisa apoio. Precisamos fazer boas bancadas, elegendo deputados, deputadas, senadores e senadoras para ter base legislativa”, completou.


O ex-governador Roberto Requião também destacou medidas que devem ser imprescindíveis para a retomada do desenvolvimento econômico e social. Ele alertou, por exemplo, com relação ao preço dos combustíveis, a política de paridade de preços da Petrobrás, baseada em dólar e ainda os possíveis reflexos da guerra na Ucrânia. “A Petrobrás está cobrando preços absurdos e vai subir ainda mais com a guerra na Ucrânia. Isso porque a Petrobrás não está mais a serviço do Brasil, mas dos acionistas internacionais. Precisamos reverter isso”, destacou.

Segundo ele, contudo, é preciso tomar cuidados para estabelecer um projeto progressista para que não seja consolidado o liberalismo implantado no País desde o Golpe de 2016, com a chamada “ponte para o futuro”, de Michel Temer. “Com um programa bem ajustado poderemos ultrapassar a crise e fazer o País avançar neste processo civilizatório”, completou. “Precisamos de um governo de unidade nacional, mas um governo que não seja de consolidação do liberalismo, da escravidão dos trabalhadores e com empresas estratégicas alienadas”, apontou.


Para o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, é preciso estabelecer agendas bem definidas para avançar no diálogo com a sociedade. As caravanas da esperança, iniciada no ano passado e que devem seguir em 2022, segundo ele, são um bom exemplo de ferramenta para este objetivo. “Vamos percorrer, novamente, o estado conversando com lideranças e com a população. Vamos apresentar o nosso projeto, que inclusive, é um projeto fácil de ser compreendido, pois já deu certo. Queremos desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, exatamente o mesmo o que o povo quer e precisa. Vamos lutar até o fim para eleger as candidaturas progressistas, tanto no campo majoritário quanto proporcional”, finalizou.