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Gov do PR publica resolução com convocação para retorno das atividades presenciais

A APP-Sindicato aponta que a convocação presencial sem a imunização completa coloca em risco a vida de Educadores(as)

Publicado: 16 Julho, 2021 - 09h08

Escrito por: APP-Sindicato

Ascom / APP-Sindicato
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A Secretaria de Estado da Educação (Seed) publicou nesta terça-feira (13) a resolução N.º 3.047/2021, a qual estabelece o retorno presencial dos(as) servidores(as) dos Núcleos Regionais e instituições de ensino da rede estadual. A APP-Sindicato rechaçou a proposta e enfatiza que é necessário manter o modelo remoto até que seja viável um retorno seguro. 

Com a publicação desta nova resolução, a Seed está convocando educadores(as) do grupo de risco a voltarem ao trabalho, desde que estejam há 30 dias com o esquema vacinal completo, ou seja, com as duas doses tomadas. Permanecem em trabalho remoto somente gestantes e  servidoras lactantes de crianças com até 6 meses de idade, mesmo que estejam imunizadas. 

O parágrafo 1º do Artigo 1º da resolução 3047 determina o retorno presencial no prazo de 72 horas de Educadores(as) que não estão no grupo de risco, ignorando o processo completo de imunização. 

“Atualmente, funcionários(as) e equipe pedagógica já estão sendo convocados para cumprir uma carga horária de 8 horas diárias no regime presencial desde a publicação da resolução 4057/21. Agora, a resolução 3047 revoga a anterior e convoca todos(as) para executar o trabalho de forma presencial”, explica a secretária de Funcionários (as) de Escola da APP-Sindicato, Nádia Brixner. 

A direção estadual da APP-Sindicato ressalta que o Paraná ainda não alcançou um quadro seguro de imunização, o que coloca em risco a saúde dos(as) profissionais no ambiente escolar. O Sindicato aponta ainda que a medida de Ratinho Jr. vai contra as orientações dos Órgãos Mundiais de Saúde e especialistas, que recomendam manter o isolamento social até que 70% da população seja vacinada. 

“Desde o início da pandemia a APP-Sindicato está lutando e enfatizando a necessidade de defender a vida de Professores(as), Funcionários(as) de Escola e estudantes, mas o governo insiste em sua política negacionista do retorno das atividades presenciais. Sem a devida imunização, garantia de EPI’s e um protocolo rígido de Biossegurança não temos condições de fazer o retorno. Por isso o nosso Sindicato reafirmou a greve pela vida na assembleia estadual de 26 de junho”, reforça Nádia Brixner. 

A secretária de Funcionários teme ainda que se a deliberação pela luta pela vida dos(as) Educadores(as) não for mantida, mais profissionais e seus familiares estarão em risco. Uma nova assembleia estadual está agendada para o dia 31 de julho, onde a categoria deve avaliar a greve e a organização da luta para este segundo semestre.