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Lideranças cobram ações do governo no enfrentamento à crise hídrica no PR

Publicado: 18 Junho, 2021 - 09h04

Escrito por: CUT-PR com informações da ALEP e PT na ALEP

Reprodução / ALEP
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Nesta quinta-feira (17) a Assembleia Legislativa, por proposição do deputado Tadeu Veneri (PT), realizou uma audiência pública para debater a crise hídrica no Paraná. As lideranças presentes demonstraram preocupação com a situação dos reservatórios e, principalmente, com a falta de ações concretas para enfrentar o tema. 

 

O vice-presidente da CUT Paraná, Mario Dal Zot, participou do evento e fez um alerta. “As hidrelétricas estão mantendo seus reservatórios baixos para acionar as termelétricas, com o objetivo de beneficiar os donos dessas empresas”. De acordo com ele, a ausência de fiscalização permite com ações deliberadas ocorram e continuem agravando a situação no Estado. 

 

“Não é possível que continuemos tendo a cada chuva milhões de litros de águas perdidos porque não temos uma política de coleta de água nos prédios públicos e nos grandes condomínios, por exemplo. Nós continuamos usando água tratada para lavar calçadas, para lavar carros, para regar plantas. Isso tudo vai nos trazer um impacto muito grande. A água precisa ser tratada como um bem finito é justamente este o objetivo que nós pretendemos com essa audiência”, criticou o deputado Tadeu Veneri.

 

A representante do Movimento por Atingidos por Barragens (MAB), Daiane Machado, também criticou a ausência de planejamento para enfrentar o problema. “Pelas propagandas, parece que depende unicamente da população a solução: eu fecho a minha torneira e fica tudo bem. Mas o que o Estado está fazendo?”, questionou. 

 

Já o deputado Arilson Chiorato criticou a ausência de alertas da Companhia Paranaense de Saneamento (Sanepar) junto à população e a omissão dos governos estadual e federal na gestão da crise. “É preciso destacar aqui o descaso da Sanepar quanto à preocupação e o alerta junto à população do Paraná. Nós temos uma crise mais atenuante na região metropolitana de Curitiba, mas essa crise é sentida em várias localidades do Estado. Precisamos discutir aqui quais as medidas preventivas e quais as políticas educacionais que a Sanepar e o Estado adotaram para atenuar esse problema”, apontou.

 

Clique aqui para conferir na íntegra a audiência pública.