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Movimentos querem batizar Rodoferroviária de Curitiba com nome de Rachel Genofre

Ela foi assassinada com nove anos de idade e o caso segue sem solução

Publicado: 23 Outubro, 2018 - 11h59 | Última modificação: 25 Outubro, 2018 - 10h07

Escrito por: CUT

Ascom / APP-Sindicato
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Os movimentos feministas organizados de Curitiba iniciaram a coleta de assinaturas de forma eletrônica para um abaixo assinado (clique aqui) com o objetivo de homenagear a jovem Rachel Genofre. Ela foi assassinada com nove anos de idade, em 2008. Seu corpo encontrado em uma mala na rodoferroviária de Curitiba e o caso segue sem solução até hoje. O objetivo é batizar o espaço com o nome da jovem.  A petição será entregue à Prefeitura de Curitiba e à Câmara de Vereadores

 

De acordo a investigação na época, depois de sair da escola, o Instituto Estadual de Educação no final da tarde, ela foi vista com vida pela última vez nas proximidades da Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba. O seu corpo foi encontrado na madrugada do dia 05 de novembro, embaixo de uma escada no interior da rodoferroviária.

 

“A menina estava com o corpo seminu e sofreu violência sexual e estrangulamento. Não havia câmeras de vigilância interna. Um fiscal da Urbs abriu a mala e encontrou o corpo enrolado em lençóis e sacos plásticos, em seguida a Polícia Militar foi acionada. O assassino, ou assassinos, nunca foram identificados e o crime segue impune”, diz trecho do documento.

 

“A Rodoferroviária de Curitiba não possuí nome e queremos aproveitar o décimo ano do assassinato impune para registrar permanentemente que esse crime segue sem solução. Uma menina cuja vida foi retirada precocemente com requintes de crueldade e o crime segue até hoje sem solução. É uma forma de homenagear Rachel mas também a memória de todas meninas violentadas e mortas”, explica a secretária da mulher trabalhadora da CUT Paraná, Anacelie Azevedo.