Plenária da CUT com ramos prepara relatório sobre a Covid-19 no Paraná
Reunião em ambiente virtual teve a presença do vice-presidente da CUT, Vagner Freitas
Publicado: 31 Julho, 2020 - 12h48 | Última modificação: 31 Julho, 2020 - 12h54
Escrito por: CUT Paraná
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os meses de junho e julho a CUT Paraná realizou reuniões com os 14 ramos de atuação filiados à central. Na pauta a situação da Covid-19 em cada categoria e qual é o impacto na vida das trabalhadoras e trabalhadores. A serie de encontros foi encerrada na tarde desta quinta-feira (30) a partir de uma plenária em ambiente virtual com representantes de todos os ramos.
“Há série de dificuldades apresentadas que passam desde à exposição ao vírus, passando pela negação de Comunicados de Acidentes de Trabalhos (CAT), até a demissões em massa e reduções de salários. O nosso papel, enquanto central, é organizar e articular nossos ramos e é o que estamos fazendo”, aponta o presidente da CUT Paraná, Márcio Kieller.
A partir das reuniões, todas as dificuldades apresentadas por cada categoria serão reunidas em um relatório. O documento será apresentado à sociedade e servirá como base para cobranças dos patrões e gestores da saúde pública, seja no âmbito estadual ou municipal. Além disso, também será enviado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para que o órgão possa auxiliar na garantia dos direitos da classe trabalhadora.
“Vivemos uma crise e que nenhum de nós estava esperando. Entendemos como fundamental ouvirmos os ramos para manter marcas fortes por meio de uma entidade coletiva nossa e bem estruturada. Para lutar pela manutenÇão da vida, empregos e salários”, apontou a secretária de saúde da CUT Paraná, Caroline Recalcatti. Segundo ela, estabelecer essa conexão com os ramos era imperativo para a Central. “Socializamos as dificuldades apontadas, os encaminhamentos de cada sindicato, que também atualizaram o que avançou a partir das reuniões anteriores”, completou.
O vice-presidente da CUT Brasil, Vagner Freitas, falou em sua análise de conjuntura sobre o cenário nacional da Covid-19. Reforçou, ainda, que a crise instalada no Brasil não começou com a pandemia. Outro ponto destacado por Freitas foi a função da CUT que é continuar o trabalho no sentido de desconstruir as políticas do governo de Bolsonaro que vão de encontro às necessidades da classe trabalhadora.
Representes dos servidores municipais, da agricultura, alimentação, comércio, educação, transporte coletivo, bancários, petroquímicos, saúde, metalúrgicos, eletricitários e da construção participaram da plenária.