Pressão do BB não abala movimento da categoria em Londrina
A Greve da categoria na base do Sindicato de Londrina está forte neste sétimo dia de movimento pela conquista do emprego decente na Campanha Nacional Unificada 2011.
Publicado: 04 Outubro, 2011 - 00h00
Escrito por: Sindicato dos Bancários de Londrina

Press
Na tera-feira (3), apesar da presso do Banco do Brasil que tentou impedir a participao de alguns funcionrios na Greve dos Bancrios, a mobilizao continuou na Caixa Econmica Federal e nos demais bancos privados que operam no municpio de Londrina.
Segundo Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, foram fechadas 65 agncias nesta segunda-feira, com a participao de 1.490 bancrios.
A categoria sabe que a unidade fundamental para ampliar as conquistas e est participando da Greve, paralisando as atividades para pressionar os bancos a apresentarem uma proposta que se aproxime das nossas reivindicaes, afirma Crivellari.
No Paran, conforme levantamento feito pela Fetec-CUT/PR, nas 10 bases sindicais filiadas entidade a Greve j atinge 616 agncias, o que representa a adeso de 14.870 bancrios no movimento.
Continua a truculncia no Banco do Brasil
O Banco do Brasil teve seu pedido de Interdito Proibitrio negado pela Justia do Trabalho de Londrina na quinta-feira (29/09). Atravs de Mandado de Segurana, conseguido s 19h20 de sexta-feira (30/09), o BB obteve liminar determinando ao Sindicato que no empregue fora fsica para coibir o acesso s agncias bancrias da empresa.
Os fatos narrados pelo banco para convencer o Desembargador Dirceu Pinto Jnior esto completamente distorcidos do que realmente ocorreu. Primeiro, porque a greve da categoria legal, pacfica e, prova disso, que os problemas ocorreram apenas em uma dependncia do Banco do Brasil, num circo armado de forma premeditada pelo banco. Nas demais agncias do Banco, o que existe a presso de gestores para que os funcionrios adentrassem as agncias a qualquer custo.
Em todas as outras agncias bancrias de Londrina, de todos os outros bancos, no se registrou nenhum incidente deste tipo.
O que temos presenciado a prtica da truculncia por parte da Superintendncia Regional do Banco do Brasil, que tem cobrado de seus gestores uma suposta liderana, palavra que quer dizer presso descabida em cima dos funcionrios, completa o presidente do Sindicato de Londrina.
Tanto assim que o Banco do Brasil se utilizou de um instrumento como o interdito proibitrio. No temos lembrana do uso de tal recurso pelo Banco do Brasil aqui na regio. De fato, vai entrar pra histria o comportamento truculento e antissindical adotado este ano aqui em Londrina, acrescenta Crivellari.
O Sindicato tem relatos de que, desde sexta-feira, os funcionrios tm recebido ligaes dos gestores determinando a entrada nas agncias. Os gestores tm falado que o BB conseguiu uma liminar na Justia dizendo que o banco tem que abrir e os funcionrios tm que entrar.
O Banco no respeita a Lei de Greve, assedia seus funcionrios e adota prticas que merecem repdio. O clima entre os funcionrios est muito ruim por conta da presso e do constrangimento provocado pelo Regional, declara Gisa Bisotto, secretria geral do Sindicato de Londrina.
Vale lembrar que o acionista majoritrio do BB o Governo Federal, que passa a ter responsabilidade sobre estas prticas antissindicais adotadas por estes gestores.

Segundo Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, foram fechadas 65 agncias nesta segunda-feira, com a participao de 1.490 bancrios.
A categoria sabe que a unidade fundamental para ampliar as conquistas e est participando da Greve, paralisando as atividades para pressionar os bancos a apresentarem uma proposta que se aproxime das nossas reivindicaes, afirma Crivellari.
No Paran, conforme levantamento feito pela Fetec-CUT/PR, nas 10 bases sindicais filiadas entidade a Greve j atinge 616 agncias, o que representa a adeso de 14.870 bancrios no movimento.
Continua a truculncia no Banco do Brasil
O Banco do Brasil teve seu pedido de Interdito Proibitrio negado pela Justia do Trabalho de Londrina na quinta-feira (29/09). Atravs de Mandado de Segurana, conseguido s 19h20 de sexta-feira (30/09), o BB obteve liminar determinando ao Sindicato que no empregue fora fsica para coibir o acesso s agncias bancrias da empresa.
Os fatos narrados pelo banco para convencer o Desembargador Dirceu Pinto Jnior esto completamente distorcidos do que realmente ocorreu. Primeiro, porque a greve da categoria legal, pacfica e, prova disso, que os problemas ocorreram apenas em uma dependncia do Banco do Brasil, num circo armado de forma premeditada pelo banco. Nas demais agncias do Banco, o que existe a presso de gestores para que os funcionrios adentrassem as agncias a qualquer custo.
Em todas as outras agncias bancrias de Londrina, de todos os outros bancos, no se registrou nenhum incidente deste tipo.
O que temos presenciado a prtica da truculncia por parte da Superintendncia Regional do Banco do Brasil, que tem cobrado de seus gestores uma suposta liderana, palavra que quer dizer presso descabida em cima dos funcionrios, completa o presidente do Sindicato de Londrina.
Tanto assim que o Banco do Brasil se utilizou de um instrumento como o interdito proibitrio. No temos lembrana do uso de tal recurso pelo Banco do Brasil aqui na regio. De fato, vai entrar pra histria o comportamento truculento e antissindical adotado este ano aqui em Londrina, acrescenta Crivellari.
O Sindicato tem relatos de que, desde sexta-feira, os funcionrios tm recebido ligaes dos gestores determinando a entrada nas agncias. Os gestores tm falado que o BB conseguiu uma liminar na Justia dizendo que o banco tem que abrir e os funcionrios tm que entrar.
O Banco no respeita a Lei de Greve, assedia seus funcionrios e adota prticas que merecem repdio. O clima entre os funcionrios est muito ruim por conta da presso e do constrangimento provocado pelo Regional, declara Gisa Bisotto, secretria geral do Sindicato de Londrina.
Vale lembrar que o acionista majoritrio do BB o Governo Federal, que passa a ter responsabilidade sobre estas prticas antissindicais adotadas por estes gestores.