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Trabalhadores e trabalhadoras da educação ocupam SEED

Categoria exige retirada de edital do PSS que foi publicado pelo Governo do Estado e abertura de diálogo

Publicado: 30 Outubro, 2020 - 12h21 | Última modificação: 30 Outubro, 2020 - 13h23

Escrito por: CUT-PR

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Trabalhadores e trabalhadoras da educação pública do Paraná ocuparam na manhã desta sexta-feira (30) a sede da Secretaria de Estado da Educação, em Curitiba. Eles buscam denunciar a falta de diálogo do governo Ratinho Júnior e seu secretário Renato Feder. Nas últimas semanas o executivo estadual tem adotado medidas que afetam diretamente a educação pública, trabalhadores e trabalhadoras e estudantes sem estabelecer a mínima interlocução com a sociedade.

“Nós viemos para fazer a denúncia de tudo que vem acontecendo, que estamos divulgando e ao mesmo tempo, reivindicar o direito legítimo de sermos ouvidos pelo secretário Renato Feder. Quando fomos fazer o pedido eles fecharam a porta. Nós, em nome da legitimidade da representatividade do movimento sindical e estudantil, entramos com grupo de manifestantes, profissionais, para denunciar essa ausência do diálogo”, disse o professor Hermes Leão, presidente da APP-Sindicato em vídeo publicado no perfil da entidade.

O presidente da CUT Paraná, Márcio Kieller, pede para que todas as entidades filiadas à central prestem seu apoio ao movimento dos trabalhadores e estudantes. “Pedimos que todas e todos que estão em Curitiba e Região e que possam, com segurança, ir até a sede da Secretaria da Eduçação que prestem seu apoio que é importantíssimo”, declarou Kieller.

O Governo do Estado pretende militarizar 215 escolas no Paraná. O projeto tramita de forma atropelada, sem diálogo e com uma série de irregularidades sendo denunciadas por parlamentares da oposição, sindicatos e movimentos estudantis. Já nesta quinta-feira (9), a dupla Ratinho Júnior e Feder, publicou um edital para a contratação de aplicação de provas para contratação de professores(as), pedagogos(as), para atuar na rede pública do Estado pelo regime de PSS. O contrato, de R$ 3,5 milhões e sem licitação, foi denunciado pela APP-Sindicato ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Confira o vídeo da ocupação: