Quarta Sindical comemora o aniversário da CUT e o dia dos bancários

No sábado (28) a CUT, maior central sindical da América Latina, comemora 38 anos de existência. No mesmo dia também é comemorado o dia do bancário. Para falar sobre a importância da Central na vida dos trabalhadores e trabalhadoras, recordar histórias, comparar períodos e falar sobre os desafios da categoria bancária o Quarta Sindical desta semana recebeu o ex-presidente da Central e deputado Federal Vicentinho e a presidenta da Contra-CUT, Juvandia Moreira. 

O deputado federal Vicentinho lembrou o momento da fundação da Central. “Lembro como se fosse hoje, no grande centro de convenções, em Vera Cruz, São Bernardo, quando o presidente do sindicato dos metroviários colocou em votação a criação da Central Única dos Trabalhadores. Levantei a mão com orgulho”, recordou. “Eu ficava ali ouvindo os diálogos, sobretudo nos intervalos, a gente trazia cada um de um estado. Estavam Lula, Chico Mendes, conversando. Tive essa felicidade de participar da construção da CUT que é a quinta maior do planeta, que luta pela transformação da sociedade”, completou o ex-presidente da Central entre os anos de 1994 e 2000. 

Questionado sobre as dificuldades enfrentadas com os retrocesso do governo Fernando Henrique Cardoso, quando presidiu a Central, comparados com o atual cenário o deputado foi enfático. "Como Ulysses Guimarães disse, eu tenho nojo da ditadura militar. Mas nem eles ousaram retirar direitos da classe trabalhadora. Estão, agora, enxovalhando a CLT. Não tem comparação. Bolsonaro é o pior dos piores".  

A presidenta da Contra-CUT, Juvandia Moreira, lembrou que o dia 28 de agosto é considerado o dia do bancário em virtude de uma grande greve ocorrida em 1951. Também falou da coincidência de ambas as datas serem comemoradas no mesmo dia. . “A CUT é um instrumento de luta, de organização da classe trabalhadora. Fazemos parte desta organização com muito orgulho e comemorar essas duas datas no mesmo dia é muito especial”, pontuou. Ela ainda lembrou avanços obtidos a partir da luta da Central e dos bancários. “Temos – bancários - uma convenção coletiva nacional ,que garante aumento real, coloca dinheiro no bolso do trabalhador do Brasil inteiro. Não permite que um bancário do Acre ganhe diferente de quem trabalha em São Paulo na mesma função. Tem piso mínimo, PLR, anualmente distribuídos cerca de 10 bilhões que colocamos no bolso do trabalhador. É renda que vai para a economia e aumenta o ciclo econômico”, completou. 

Confira, no vídeo abaixo, o programa na íntegra e confira mais histórias sobre a Central, comparações entre períodos históricos, a participação do presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba Região, Antonio Firmino e do presidente da Fetec-CUT-PR, Deonísio Schmidt e muito mais. Não se esqueça: toda quarta-feira, às 11h30, você confere um novo programa sobre temas de interesse da classe trabalhadora. A transmissão, ao vivo, acontece em nosso perfil no Facebook e nas páginas parcerias que semanalmente retransmitem o Quarta Sindical.