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Representante da CUT Paraná participa de conferência da Ilga

Associação Internacional de LGBTQIAPN+ reuniu cerca de 1.500 militantes de todo o mundo na semana passada

Publicado: 19 Novembro, 2024 - 10h58 | Última modificação: 19 Novembro, 2024 - 12h33

Escrito por: CUT-PR

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 Entre os dias 11 e 15 de novembro foi realizado, na África do Sul, a Conferência Mundial da Associação Internacional de Gays e Lésbicas – LGBTQIAPN+ (Ilga). O coordenador do coletivo LGBTI+ da CUT Paraná, Clau Lopes, participou representando a central brasileira. O tema do encontro foi “Kwa umoja we rise!”. O slogan incorpora palavras da língua africana mais falada e conhecida e significa juntos, ou em unidade.

“Foi uma experiência extremamente gratificando. Neste encontro pudemos trocar informações e também como a luta de cada local, ao mesmo tempo em que aprendemos e ensinamos. Sem dúvida todos que participaram da Conferência sairão de lá melhor do que entraram e mais fortes para continuar a nossa luta por igualdade”, comentou Clau Lopes.

De acordo com ele, uma das novidades nesta edição do encontro foi a inclusão da temática sindical. “Tivemos a oportunidade também de avançar no debate sobre o nosso movimento e também o direito dos trabalhadores e trabalhadoras LGBTI”, completou. A conferência também incluiu outros temas de fundamental importância para a comunidade.

“Finalizamos mais uma Conferência Mundial LGBT, dias intensos de aprendizado, troca de experiências e reafirmação da nossa luta e resistência em defesa da população LGBTQIA+. A energia que carrego daqui é indescritível: saio fortalecido, inspirado e com ainda mais vontade de continuar na batalha pelos Direitos Humanos, pela equidade e por uma sociedade livre de preconceitos e do ódio”, afirmou.

Para ele, é preciso que as lutas estejam sempre alinhadas. “É fundamental que as lutas do movimento LGBTQIA+ estejam conectadas às demandas das/os trabalhadoras/es, pois a justiça social só será plena quando abraçar todas as diferenças e garantir dignidade para todas as pessoas. O mundo precisa de mais amor, respeito e solidariedade, e é nossa tarefa, enquanto agentes de mudança, manter essa chama acesa”, finalizou.