Reunião de direção ampliada da CUT-PR organiza agenda de lutas do segundo semestre

A CUT Paraná realizou nesta terça-feira (16) reunião ampliada da direção geral, convocada pelo presidente da entidade, Marcio Kieller. No encontro foram debatidas as principais pautas da classe trabalhadora e a agenda de lutas do segundo semestre deste ano. Além dos dirigentes da Central participou também o deputado estadual e presidente do PT Paraná, Arilson Chiorato.

Durante a reunião Kieller apresentou o formato da Plataforma da Classe Trabalhadora da CUT Paraná para as eleições deste ano. O convidado do encontro, deputado Arilson Chiorato, reforçou a necessidade da efetiva participação dos(as) trabalhadores(as) organizados, nas eleições 2024. “As pautas da classe trabalhadora devem ser priopritárias nestas e em todas as eleições. A Plataforma da CUT sempre representa estes anseios e coloca de forma clara quais devem ser as prioridades dos seus representantes no poder executivo e legislativo. Temos a classe trabalhadora de um lado, e estes que lutam contra os direitos trabalhista, que estão ao lado do neoliberalismo, de outro. O Paraná precisa derrotar o Bolsonarismo, o 'ratismo' e o lavajatismo”

A presidenta da APP-Sindicato, Walkiria Mazeto, também convidada especial da reunião, convocou os demais sindicatos e toda a sociedade cívil organizada para aderirem à Campanha contra a privatização das escolas. “O Movimento ‘Não venda a minha escola’, lançado no último dia 12 de julho no 14º Congresso da APP-Sindicato, é uma campanha que precisamos que seja abraçada e lutada pelo conjunto da sociedade. A classe trabalhadora é formada pela escola pública, têm um carinho por ela e deve lutar para que ela continue sendo do pública e de qualidade. Não podemos deixar que o governador Ratinho Jr (PSD) entregue nossas escolas nas mãos de empresários, que estão de olho no dinheiro público”, apontou Walkiria, ainda contagiada com a energia recarregada pelo Congresso da APP, acontecido nos dias 11 a 13 de julho. 

Márcio Kieller, reforçou a adesão e apoio da CUT-PR. “Acompanhamos juntos a greve da educação, que teve como pauta principal a retirada da votação na Alep do projeto de lei que permite a venda das escolas aos empresários. Como também demos nosso apoio à professora Walkiria na ocasião do pedido de prisão truculento, feito pelo governador. A CUT PR e nossos sindicatos, enviamos nota de apoio a ela e de repúdio à ação do governo”, concluiu o presidente.

Na sequência, o secretário de igualdade racial da CUT Paraná e militante da diversidade LGBTIA+,o professor Luiz Santos, pontuou sobre o apoio da Central à Parada da Diversidade de Curitiba que neste ano teve como tema “Curitiba vota com orgulho” para alertar a comunidade para que vote em candidatos que apoiem as causas LGBTIQA+. Além disso, a mobilização prestou uma homenagem para Oziel Branques dos Santos.

A secretária de Política Sindical, Simone Checcchi, convocou os sindicatos afiliados para o Seminário de Assédio Eleitoral e para a Oficina de Registro Sindical. A atividade acontece nesta quinta-feira (18) a partir as 14h de forma remota com a participação da secretária de Organização e Política Sindical da CUT Brasil, Maria das Graças Costa, do presidente da Central no Paraná, Marcio Kieller e da própria Simone.

A reunião encerrou com o convite da secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Paraná, Júlia Maria Morais, para que todos participem do encontro do Julho das Pretas promovido APP-Sindicato. A atividade acontecerá neste sábado (20), na sede do Sintracon Curitiba, a partir das 9h