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Sinprosmat denuncia prática antissindical do prefeito de Almirante Tamandaré

A Administração de Gerson Colodel está distribuindo folhetos para o não pagamento da contribuição assitencial

Publicado: 26 Outubro, 2023 - 09h26 | Última modificação: 26 Outubro, 2023 - 10h15

Escrito por: CUT-PR

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O Sindicato dos Servidores Públicos de Almirante Tamandaré (SINPROSMAT) ajuizou uma ação para que o prefeito da cidade, Gerson Colodel, cesse com as práticas antissindicais. De acordo com a presidenta do sindicato, Cláudia de Fátima de Lima Duarte, funcionários em cargos comissionados estão distribuindo folhetos com uma declaração de oposição à contribuição assistencial.

“Enquanto estamos na luta para garantir a efetivação dos direitos dos servidores municipais, que têm baixos salários, péssimas condições de trabalho e sem o cumprimento do piso nacional da educação, o prefeito que deveria ter as mesmas preocupações, tenta enfraquecer o sindicato para poder fazer o que desejar na cidade”, denuncia Fátima.

De acordo com ela, uma ação foi ajuizada para que este tipo de prática, considerada ilegal segundo a Justiça do Trabalho, pare imediatamente. “Não vamos aceitar mais esse ataque do poder executivo. O prefeito deveria estar preocupado com as dívidas históricas com servidores, e ainda com o percentual de 6,76% que é devido de 2021. Esta reação do prefeito tem claro objetivo de retaliação por nossas lutas em defesa dos direitos dos servidores”, completou.

De acordo com ela, o sindicato já tentou estabelecer reuniões para abrir diálogo com a prefeitura. Contudo, todos os pedidos não foram respondidos. Uma comissão de trabalhadores formada pelo SINPROSMAT também não foi recebida pela prefeitura, mesmo com protestos em frente ao prédio do executivo municipal. “Sua intenção é enfraquecer sindicato e a categoria, confundir e criar discórdias e gerar desconforto e desconfiança entre servidores”, completou.

O Presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, declarou apoio ao sindicato e garantiu que a Central acompanhará de perto a situação. “Não podemos mais tolerar práticas antissindicais. A livre organização dos trabalhadores é uma pauta de toda a sociedade. Sem sindicatos livres não existem direitos garantidos e muito menos avanços em relação às pautas econômicas e sociais”, destacou.