Sintracon Curitiba sedia a Plenária Nacional da Conticom/CUT
Evento reuniu mais de 70 lideranças sindicais do setor, representando 20 sindicatos de base de diversas regiões do país
Publicado: 24 Março, 2025 - 09h40 | Última modificação: 24 Março, 2025 - 11h26
Escrito por: Sintracon Curitiba

A sede do Sintracon Curitiba foi palco da Plenária da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira Filiados à Central Única dos Trabalhadores (Conticom/CUT), que reuniu mais de 70 lideranças sindicais do setor, representando 20 sindicatos de base de diversas regiões do país. O evento, que aconteceu nesta quinta (20) e sexta-feira (21), discutiu temas essenciais para a organização e fortalecimento da categoria.
O primeiro dia de debates foi marcado por pautas estratégicas, como a negociação coletiva, a retomada do crescimento econômico no setor da construção e o sindicalismo internacional. As discussões foram encerradas com a apresentação do Acordo Nacional dos Paradeiros de Manutenção da Petrobras, uma conquista fundamental para os trabalhadores do setor.
A presidenta do Sintracon Curitiba, Maria Neuza Lima de Oliveira, a Baiana, ressaltou a relevância do encontro para a construção de uma atuação sindical mais unificada e eficaz.
“É uma grande satisfação para o Sintracon Curitiba sediar esta plenária tão importante. Os debates aqui realizados são fundamentais para fortalecer a luta dos trabalhadores da construção em nível nacional. Precisamos de estratégias coletivas para garantir melhores condições de trabalho, salários dignos e respeito aos direitos da categoria”, destacou Baiana.
“Eles (patrões e a elite dominante) querem um trabalhador que trabalhe pelo menos possível, que não tenha benefício, que não tenha o auxílio garantido, que muitas vezes o próprio sindicato garante. Eles defendiam que os trabalhadores não tivessem direito, defendiam inclusive o fim da carteira assinada, com terceirização sem limites, com trabalho intermintente e tudo isso dá uma outra cara para o mundo do trabalho que exige de nós uma reorganização. Precisamos organizar as forças sociais para ter novamente avanços em direitos”, destacou o presidente da CUT, Marcio Kieller, na abertura do evento.