Solidariedade e denúncia: Mulheres distribuirão alimentos e defenderão a vida no 8m
Por conta do agravamento da pandemia, atos serão restritos às ações de solidariedade e lives nas mídias sociais
Publicado: 05 Março, 2021 - 09h20 | Última modificação: 05 Março, 2021 - 09h24
Escrito por: CUT-PR
Este 8 de março será diferente. Com o agravamento da pandemia, os tradicionais atos de rua organizados pelos movimentos feministas, ficarão restritos. Contudo, este cenário não impedirá as mulheres de prestar sua solidariedade a quem precisa, tampouco reforçar a luta por igualdade, em defesa da vida, pelo auxílio emergencial e pelo Fora, Bolsonaro.
Em Curitiba, a programação estabelecida que inclui diversas atividades de rua, como acontece anualmente, estão suspensas. A única atividade presencial mantida será a produção e distribuição de 1.100 marmitas para pessoas em situação de rua, a exemplo do que já faz em sua rotina o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Uma série de lives também estão sendo organizadas pelos movimentos feministas para dar o recado.
“Infelizmente a pandemia e seu agravamento impedem ações de massa, como estamos acostumados a ver e fazer. Contudo, isso não significa que não utilizaremos esta data para reforçar a nossa luta em defesa da vida, com vacinas para todas e todos, além de lutarmos pela saída de Bolsonaro da Presidência da República”, explica a secretária da mulher da CUT Paraná, Eunice Miyamoto.
Com o mote “Pela Vida das Mulheres, Resistiremos: contra a fome, a miséria e a violência! Vacina para todas e todos, já e Fora Bolsonaro”, as mulheres da CUT se organizarão por todo o Brasil a partir de parcerias com os movimentos feministas.
“A luta é contra a fome e a miséria, que é um dos problemas sofridos por grande parte das mulheres nesta pandemia, especialmente depois que o governo parou de pagar o benefício”, disse a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista, se referindo ao auxílio emergencial de R$ 600 – R$ 1.200 para mães solo - aprovado pelo Congresso Nacional, que o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) pagou até dezembro. “A gente quer e vai lutar por três coisas: a vacina urgente para todos e todas, a volta do auxílio emergencial no valor de R$600 e o Fora Bolsonaro e sua corja já!”, completa a dirigente.
Acompanhe as mídias sociais da CUT Paraná e CUT Brasil para ficar por dentro da programação e das lives deste 8 de março.