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Dirigente da CUT Paraná é ameaçada de morte, em Toledo, no interior do estado

Central exige apuração e responsabilização célere dos criminosos

Publicado: 25 Junho, 2021 - 13h33 | Última modificação: 25 Junho, 2021 - 14h39

Escrito por: CUT-PR

Reprodução
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Imagem da carta

A secretária da Saúde do Trabalhador da CUT Paraná, Caroline Recalcatti, foi vítima na manhã desta sexta-feira (25), de uma ameaça de morte. Ao sair para uma reunião do Sindicato dos Servidores Municipais de Toledo (SerToledo),  onde é dirigente, Caroline encontrou sob seu veículo uma carta com ameaças contra a sua vida. 

O texto continha palavras e frases como “morte, tiro, não se salvará e recalque”, essa última em alusão ao sobrenome da dirigente.

Caroline registrou um Boletim de Ocorrência (BO) e a polícia prometeu à dirigente investigar. Câmeras de segurança de prédios vizinhos e do próprio sindicato estão sendo solicitadas para que possa ser averiguado o autor das ameaças. 

O presidente da CUT-PR, Marcio Kieller, criticou duramente essas novas ameaças feitas aos representantes dos trabalhadores e trabalhadoras do estado, lembrando que essa semana a sede da entidade já foi alvo de ameaças na internet. Ele disse que a luta por direitos continua, exigiu apuração rápida e punição dos culpados. 

“Exigimos, de pronto, uma investigação célere, eficiente e que aponte os culpados para que sejam responsabilizados. Não é possível que uma ameaça de morte fique impune", disse Marcio Kieller. 

"Neste caso, em específico, a ameaça foi feita a uma dirigente que está envolvida diretamente na defesa dos interesses de sua categoria e de toda a classe trabalhadora e isso é muito importante ser ressaltado", alertou o dirigente.

"Vamos acompanhar de perto esta situação e cobrar providências por parte das autoridades de segurança pública do Paraná”, completou o presidente da CUT-PR. 

A secretária da Saúde do Trabalhador da CUT-PR, por sua vez, lamentou a situação e disse esperar que o culpado seja identificado pelas câmeras de segurança para que possa responder pela ameaça.

“Quero realmente que as câmeras de segurança, próximas onde estava meu carro, possam identificar e chegar ao responsável. É uma ameaça contra o bem mais valioso que qualquer pessoa possui, que é sua vida. Nunca fiz mal para ninguém. Não consigo entender a motivação de algo tão bárbaro”, afirmou Caroline. 

A CUT Paraná e toda sua direção se solidarizam com a dirigente e reiteram seu compromisso em assegurar que as investigações ocorram de forma transparente e rápida, para que Caroline Recalcatti possa retomar sua vida de maneira normal e segura da forma mais rápida possível.